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Conclusões

O extrato de M. moricandiana produz intensa vasodilatação dependente da produção endotelial de NO, mas independente da ativação de receptores muscarínicos e produção de prostaciclina.



Agradecimentos

FAPERJ, FUNEMAC, UFRJ/PIBEX

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¹ Matos, W. M., et al. Neuropeptides 40(2): 125-132, 2006.

² Calixto, J.B. e Yunes, R.A. British Journal of Pharmacology 88: 937-981, 1986

ENZIMAS PROTEOLÍTICAS DE LEGUMINOSAS

Rayane N. Gonçalves* (IC); Juliana da S. Pacheco (PG); Suellen D. Gozzini (PG); Nathália N. N. Vidal (PG); Bianca R. A. da Silva (IC); Bruna C. dos Santos (PG); Raquel E. da Silva López (PQ)1. rlopez@far.fiocruz.br

1Grupo de Pesquisa em Proteases e Inibidores de Proteases de Plantas, Departamento de Produtos Naturais, Farmanguinhos- FIOCRUZ, Avenida Brasil 4365, Rio de Janeiro, RJ, CEP 21045-900.
Palavras-chave: Extratos, leguminosas, proteases, eletroforese.


Introdução

As proteases catalisam a hidrólise de ligações peptídicas em proteínas e pep­tí­deos. São essenciais a todos os organis­mos vivos, mediando processos como: morfogênese, nutrição, apoptose, defesa contra insetos, pragas e micro­organismos, sinalização intracelular, dentre outros1. Classificam-se em endo­ e exopep­tidases, de acordo com a ligação peptídica clivada. As endopep­ti­da­ses são ainda subdivididas em tipos de acordo com o aminoácido do sítio ativo envolvido na catálise em serino, cisteí­na, aspártico e metalloproteases1.

A família das leguminosas compreende 650 gêneros e cerca de 18.000 espécies. Com morfologia bastante variada, engloba desde árvores de grande porte até arbustos, ervas e trepadeiras. A principal característica desta família é a presença de vagens com sementes em seu interior. Existem poucos estudos sobre as prote­ases desta família e, portanto o objetivo deste trabalho foi isolar esta atividade em espécies dos gêneros Bauhinia, Crotalaria, Canavalia e Mucuna.

Materiais e Métodos

As plantas obtidas da Plataforma Agroecológica da FIOCRUZ foram Bauhinia forficata, Canavalia ensiformis, Crotalaria spectabilis, e Mucuna pruriens. Os órgãos vegetais foram processados como descrito anteriormente2 e os extratos aquosos tive­ram suas proteínas dosadas por Bradford3 e analisadas por Eletroforese em gel de poliacrilamida contendo dodecilsulfato de sódio (SDS-PAGE) de acordo com Leammli4. A atividade proteolítica foi analisada em SDS-PAGE-gelatina e a atividade peptidásica foi estudada contra L-Tosil-Arginil-Metil éster (L-TAME).



Resultados e Discussão

O maior teor de proteínas foi observado nos extratos de folhas de C. ensiformis e de modo geral, as sementes de todas as plantas apresentaram mais proteínas do que nos outros órgãos. A análise por eletroforese mostrou um perfil particular de proteínas para cada espécie estudada, apresentando proteínas conservadas nos extratos da mesma espécie. A atividade proteolítica em gel demonstrou que todos os extratos de C. spectabilis e M. pruriens apresentaram excelente atividade, espe­cial­mente os de folhas. Apenas os extratos de folhas de C. ensiformis hidrolisaram a gelatina, Já os de B. forficata não exibiram atividade gelatinolítica em gel.

Todos os extratos obtidos hidrolisaram o substrato peptídico L-TAME, demonstrando picos de atividade em diferentes valores de pH sugerindo a possibilidade da presença de diversos tipos de proteases, especial­mente de serino-proteases pois foi obser­vada importante atividade na faixa alcalina de pH.

Conclusões

Os resultados obtidos neste estudo mostraram que os sistemas aquosos são bastante eficientes para obtenção de extratos ricos em proteínas. As diferentes espé­cies expressaram distintos conjuntos de proteínas com particular atividade hidrolítica. Além disso, podemos concluir que as leguminosas são valiosas fontes para bioprospecção de proteases com importante atividade proteolítica.



Agradecimentos

A Farmanguinhos e a FAPERJ pelo apoio ao trabalho desenvolvido.

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Referências Bibliográficas:

¹ Silva-López, R.E et al. (2005) Parasitology. 131, 85-96.

2 Pacheco, J.S.; Silva-López, R.E. (2012) Z. Naturforschung. 67c, in press.

3 Bradford, M.M. Anal Biochem 1976, 72: 248-254.

4 Laemmli U.K. (1970). Nature 227, 680-685.

DESENVOLVIMENTO DE NANOEMULSÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE Rosmarinus officinalis

Rafael Portugal Rizzo Franco de Oliveira (IC)¹*, Manuela Passos Mascarenhas (IC)1, Fiorella Mollo Zibetti (IC)1, Caio Pinho Fernandes (PG)1,2, Bárbara Gomes Lima (PG)2, Leandro Rocha (PQ)2, Deborah Quintanilha Falcão (PQ)1.

deborah@vm.uff.br

1 Laboratório de Tecnologia Farmacêutica I, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal Fluminense,

Rua Dr. Mário Viana 523, Santa Rosa, Niterói, RJ, 24241-000, Brasil

2 Laboratório de Tecnologia de Produtos Naturais, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal Fluminense, Rua Doutor Mário Viana 523, Santa Rosa, Niterói, RJ, 24241-000, Brazil
Palavras-chave: Nanoemulsão, óleo essencial, Rosmarinus officinalis.

Introdução

Os óleos essenciais são misturas complexas de substâncias voláteis e ocupam um lugar preponderante nas áreas farmacêutica, cosmética e alimentícia. Neste contexto, o óleo essencial de Rosmarinus officinalis L. (Lamiaceae), popularmente conhecido no Brasil como alecrim, é amplamente empregado por suas propriedades, tais como antimicrobiano e antioxidante1. Os avanços na nanotecnologia e a produção de nanossistemas de liberação controlada despertam o interesse de vários pesquisadores. As nanoemulsões são sistemas bifásicos no qual o tamanho das gotículas dispersas é extremamente pequeno (entre 20 e 200nm), mostrando um reflexo azulado característico e maior estabilidade2. Este estudo tem o objetivo de desenvolver nanoemulsões estáveis, com baixo aporte energético, de R. officinalis visando a elaboração de uma forma farmacêutica a base de óleo essencial, economicamente viável e passível de ser comercializada.



Materiais e Métodos

O óleo essencial de alecrim foi obtido por hidrodestilação, utilizando-se aparato do tipo Clevenger, centrifugado, filtrado em sulfato de sódio anidro e armazenado em freezer. As emulsões foram desenvolvidas utilizando-se diferentes metodologias de formulação contendo o óleo essencial de alecrim (5%, p/p) como fase dispersa. As emulsões obtidas foram caracterizadas quanto ao tamanho das micelas em analisador de tamanho de partículas Zen 1600 e a turbidimetria em espectrofotômetro UV-Vis SP 2000. A estabilidade das formulações foi avaliada segundo aspectos micro e macrosópicos e separação de fases.



Resultados e Discussão

Através do emprego de diferentes metodologias de formulação foi possível o desenvolvimento de nanoemulsões contendo o óleo essencial de alecrim utilizando baixo aporte energético. A melhor nanoemulsão apresentou diâmetro médio de partícula igual a 97,12 nm, polidispersão 0,483 e turbidimetria de 0,33. Após 30 dias de armazenagem a emulsão manteve suas características iniciais quanto aos aspectos avaliados. A elaboração de produtos a base de óleos essenciais requer cuidados especiais no processamento em função da alta volatilidade de seus constituintes. O desenvolvimento tecnológico envolvido na pesquisa de nanoemulsões utilizando metodologias de baixo aporte energético se enquadra nesse contexto e atende às necessidades industriais uma vez que tende a minimizar o custo geral do processo, otimiza a produção e garante a qualidade do produto acabado.



Conclusões

Através do emprego de diferentes metodologias de formulação foi possível o desenvolvimento de nanoemulsões contendo o óleo essencial de alecrim com baixo aporte energético passível de aplicação comercial.

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Referências Bibliográficas:



1Bozin, B.; Mimica-Dukic, N.; Samojlik, I.; Jovin, E. Antimicrobial and antioxidant properties of rosemary and sage (Rosmarinus officinalis L. and Salvia officinalis L., Lamiaceae) essential oils. J. Agric. Food Chem., 55 (19), 7879–7885. 2007.

2Salager, J.L. Formulation concepts for the emulsion makers. In: Nielloud, F.; Martimestres, G. Pharmaceutical emulsions and suspensions: drugs and the pharmaceutical sciences. New York: Marcel Dekker, 2000. p.19-72.

DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE E DO CONTEÚDO FENÓLICO DE PLANTAS DE Passifora suberosa L.

Marcela Vianna (IC)1*, Danielle Lugato (PG)1, Ana Ferreira (IC)1, Thiago Merthy (PG)1, Renata Garcia (PG)1, Georgia Pacheco (PQ)1 e Elisabeth Mansur (PQ)1. E-mail: elisabeth.mansur@gmail.com
1 Núcleo de Biotecnologia Vegetal - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), CEP: 20550-013 , Rio de Janeiro, RJ.

Palavras-chave: P.suberosa, Antioxidante, Polifenóis.

Introdução

Passiflora suberosa L., conhecida popularmente como maracujá mirim, é utilizada na medicina popular como sedativo, no tratamento de hipertensão e diabetes1. Estudos fitoquímicos da espécie revelaram a presença de polifenóis, principalmente os glicosídeos cianogênicos, que possuem potencial antioxidante e estão associados à prevenção de várias doenças relacionadas ao estresse oxidativo2. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante e determinar o conteúdo fenólico em extratos de folhas de plantas de P. suberosa obtidas através de cultura de tecidos.

Materiais e Métodos

Folhas de plantas mantidas in vitro ou aclimatizadas foram secas em estufa a 45º C, fragmentadas em moinho, submetidas à extração em etanol 100%, filtradas, concentradas em rotaevaporador e suspensas em metanol 100%. A determinação do potencial antioxidante foi realizada pela redução do radical DPPH (2,2-Difenil 1,Picrilhidrazila) 3. O percentual de inibição sobre os radicais DPPH pelas amostras testadas foi calculado pela redução do radical em 50% (CE50). O conteúdo fenólico total dos extratos foi avaliado utilizando-se o reagente Folin-Ciocalteau 4, sendo os resultados expressos em equivalentes de ácido gálico (GAE). Os experimentos foram realizados em duplicatas.



Resultados e Discussão

Nos experimentos para avaliação da atividade antioxidante, foram obtidos, para os diferentes materiais, coeficientes de correlação acima de 0,90, demonstrando uma boa linearidade das curvas obtidas para análise do CE50. A partir desses dados, foi observado que extratos de folhas de plantas aclimatizadas apresentaram maior potencial antioxidante (CE50 = 3,50 g/L) em comparação com aquelas obtidas de plantas mantidas in vitro (CE50 = 13,39 g/L). Com relação ao conteúdo fenólico, foram observados valores de 15,73 mg / g e 8,97 mg de GAE/ g em folhas aclimatizadas e in vitro, respectivamente., Dessa forma, foi demonstrada a existência de uma correlação positiva entre a concentração de fenóis totais e o potencial antioxidante do material analisado.



Conclusões

Extratos de folhas de plantas aclimatizadas apresentaram maior atividade antioxidante e concentração de fenóis totais em relação a folhas de plantas mantidas in vitro.



Agradecimentos

CAPES, CNPQ e FAPERJ.

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¹ Ulmer T, MacDougal JM. Passiflora passionflowers of the world. Timber Press, Portland, 2004.



2 Spencer KC, Segler DS. Passisuberosin and epipassisuberosin: two cyclopentenoid cyanogenic glycosides from P. suberosa. Phytochemistry 26:1665–1667, 1987.

3 Brand-Williams, W.; Cuvelier, M.E e Berset, C. Use of a free radical method to evaluate antioxidant activity. Food Science and Technology, v.28, p.25-30, 1995.

4 Holland K. W.; Balota M.; Eigel W. N.; Mallikarjunan, P.; Tanko, J. M.; Zhou, K.; O´Keefe, S. F. ORAChromatography and total phenolics content of Peanut root extracts. Food Chemistry, v.76, Nr.3, 2011.

CHARACTERIZATION OF Petiveria alliacea L. FROM RIO DE JANEIRO, BRAZIL: FUNCTIONAL IMPLICATIONS

Bianka de Oliveira Soares (PG)1*, Jamine de Almeida Pettinelli (PG)1, Liane Peixoto Rocha (PG)1, Mariana Pimenta (IC)1, Juliana Cochofel (IC)1, Aline Castellar (PQ)2, Suzana Leitão (PQ)2, Rachel Fatima Gagliardi (PQ)1*Email: biabiouerj@yahoo.com.br

1Núcleo de Biotecnologia Vegetal – Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2Faculdade de Farmácia – Universidade Federal do Rio de Janeiro

Keyword: medicinal plant, morphology, chemical diversity, TLC

Introdução

Petiveria alliacea L. (Phytolaccaceae) is represented by herbaceous plants with sub-shrub habit, and a strong garlic smell. This species has traditionally been used in folk medicine due to various pharmacological activities. Among these, the antineoplastic effect has been attributed to polysulfides already identified and interesting for the pharmaceutical industry1.

The aim of this study was to evaluate phytochemical traits and botanical characteristics of different populations of this species occurring in Rio de Janeiro, in order to identify mother plants for biotechnological production.



Materiais e Métodos

Samples were obtained from spontaneous population in different administrative regions of Rio de Janeiro city. Individuals were identified for comparisons based on morphological and reproductive characteristics.



Thin layer chromatography (TLC)  ethanolic extracts were used, initially using as the mobile phase: ethyl acetate (100); ethyl acetate - methanol (1:1), methanol (100). In further tests, the extracts were diluted in methanol and used in the elution systems: methanol (100), dichloromethane - methanol (25:75): methanol - ethyl acetate (75:25), dichloromethane - methanol (50:50): methanol - ethyl acetate (1:1) ethyl acetate (100); ethyl acetate - methanol (75:25) and ethyl acetate - acetone - water (25:5:2). The fluorescence detection was obtained with sulfuric acid under UV radiation at 254 nm.

Resultados e Discussões

All plants from the regions studied were identified as Petiveria alliacea L. based on morphological characteristics, besides the herbaceous structure and smell of garlic. The specimens of each sample collected were deposited in the Herbarium of Rio de Janeiro.

The analyses by TLC of etanolic extracts showed colored bands display: orange, red, purple, yellow, brown, blue fluorescent, lime green and purple. Flavonoids have been found in samples from all populations studied. Moreover, the results also suggested the presence of terpenes and carotenoids in some extracts confirming previous records1

Conclusões

The chromatographic analysis of ethanol extracts allow the identification of higher chemical diversity in P.alliacea.



Agradecimentos

This work was supported by FAPERJ, CNPq and CAPES.

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Referências Bibliográficas:



1 De Sousa, J.R.; Demuner, A.J.; Pinheiro, J.A.; Bretmair, E.; Cassels, B.K. Phytochemistry, v. 29, p. 3653-3655,1990.

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE VITEXINA EM DIFERENTES SISTEMAS in vitro DE Passiflora suberosa L.

Thiago Saide Martins Merhy (PG)1*, Marcela Gomes Vianna (IC)2, Renata de Oliveira Garcia (PQ)2, Georgia Pacheco (PQ)2, Elisabeth Mansur (PQ)2. emansur@pq.cnpq.b.



  1. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

  2. Nucleo de Biotecnologia Vegetal, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil;


Palavras-chave: Passiflora, extrato etanólico, vitexina, CLEA.

Introdução

A família Passifloraceae é formada por 18 gêneros, sendo Passiflora o de maior representatividade (1). Diversas espécies do gênero possuem atividades medicinais, geralmente, associadas à presença de flavonóides. Os flavonóides c-glicosilados são o maior grupo de constituintes químicos do gênero, sendo orientina, isoorientina, isovitexina e vitexina detectados com maior frequência. Passiflora suberosa L. é uma espécie tropical, muito utilizada na medicina popular, que ocorre principalmente no Cerrado e na Mata Atlântica. As técnicas de cultura de tecidos vegetais têm sido utilizadas para a produção de metabólitos de interesse, pois permitem a produção de mudas em larga escala e a possibilidade de manipulação das vias de síntese dos metabólitos. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a produção de vitexina em calos e plantas aclimatizadas de P. suberosa, por Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE).



Materiais e Métodos

Folhas de plantas aclimatizadas (100g) obtidas a partir de segmentos nodais cultivados em meio MSM suplementado BAP 22M e 50g de calos friáveis induzidos em meio MSM suplementado com Pic 28,9M foram secos em estufa a 40ºC, por 72h. Em seguida, o material foi macerado mecanicamente e incubado em etanol (100 mL) por 10 dias, sob agitação (100 rpm), no escuro. Após esse período, o material foi filtrado e incubado em etanol por mais 10 dias. Esse processo foi repetido por mais uma vez. As porções dos extratos foram concentradas em rotaevaporador, sendo em seguida resuspensas em etanol. A análise por CLAE foi realizada utilizando-se uma coluna C18 e comprimento de 340 nm. A fase móvel foi constituída por isopropanol:tetrahidrofurano:água (5:15:80 + 0,3% HCOOH) em eluição isocrática.



Resultados e Discussão

Os perfis fitoquímicos dos extratos obtidos a partir dos dois materiais apresentaram diferenças significativas. Contudo, não foram observadas alterações entre os extratos obtidos nas três lavagens do mesmo material, que apresentaram similaridade quanto ao padrão e número de componentes, embora as concentrações de vitexina tenham variado. Os tempos de retenção dos picos de vitexina variaram entre 11,7-12,1 min. A maior concentração foi encontrada na porção de extrato referente à segunda lavagem (60,5mg/L). Por outro lado, com a metodologia testada, não foi identificado nenhum pico nos extratos obtidos a partir de calos. A presença de vitexina já foi detectada em extratos hidroalcoólicos de P. alata, por meio de diferentes técnicas, incluindo espectrometria UV-visível, CLAE e cromatografia de camada delgada. Além disso, esse mesmo flavonóide já foi identificado em outras espécies do gênero, como P. incarnata, P.edulis e P. foetida (1).



Conclusões

A produção de vitexina em plantas de P. suberosa foi demonstrada pela primeira vez neste trabalho. Com as metodologias de cultura e análise utilizadas, a presença do flavonóide não foi detectada em calos friáveis



Agradecimentos

CAPES, CNPQ e FAPERJ.

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Referências Bibliográficas:



1 Pongpan N.; Luanratana, O.; Suntornsuk, L. Rapid reversed-phase high performance liquid chromatography for vitexin analysis and fingerprint of Passiflora foetida. Current Science, v. 93, p. 378-382, 2007.

FENÓIS TOTAIS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DOS EXTRATOS DE Baccharis trimera.

Valkiria Elizabete Moreira (IC)1*, Flávia Bento Lana Henrique (IC)1, Geórgia de Assis Dias Alves (IC)1, Jésus de Paula Sarmento (PQ)1, Carolina Miranda Gasparetto (PQ)1, Orlando Vieira de Sousa (PQ)1. E-mail: valkiriaem@hotmail.com.



1 Laboratório de Farmacologia de Produtos Naturais, Departamento de Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Universitário, Rua José Lourenço Kelmer, São Pedro, CEP 36036-900, Juiz de Fora, Minas Gerais.
Palavras-chave: Baccharis trimera, Fenóis totais, Atividade antioxidante.

Introdução

Baccharis trimera (Less.) DC., conhecida popularmente como carqueja, é um subarbusto perene, ereto, ramificado na base, caules alados, nativa do sul e sudeste do Brasil. Infusão das folhas e ramos é usada para o tratamento da esterilidade feminina, impotência masculina e possui propriedades tônicas, febrífugas e estomáquicas 1. É também empregada para problemas hepáticos, disfunções estomacais e intestinais, anemia, diabetes, obesidade, gota, úlceras, afecções cutâneas, como anti-helmíntico, contra anorexia, gripe, resfriado, assim como em feridas 2. O presente estudo teve como objetivo quantificar fenóis totais e avaliar a atividade antioxidante dos extratos de B. trimera.

Materiais e Métodos

Amostras provenientes do Horto Medicinal da Faculdade de Farmácia da UFJF (A), da EMPAV (B) e do Mundo Verde (C) foram usadas neste estudo. Folhas secas e pulverizadas das amostras foram extraídas em hexano seguida de acetato de etila por maceração estática. Os extratos hexânico (EH) e em acetato de etila (EA) foram usados para quantificar do teor de fenóis totais por espectrofotometria através do método Folin-Ciocalteu 3. A atividade antioxidante dos extratos foi avaliada pelo método do DPPH determinando a concentração efetiva 50% (CE50) 4. Os resultados foram demonstrados como média±E.P. Análise de variância seguida do teste de Tukey foi usada para medir o grau de significância para p < 0,05.



Resultados e Discussão

As amostras produziram os seguintes teores de fenóis totais (g/100 g): extratos hexânicos (A = 0,13 ± 0,001; B = 0,15 ± 0,009 e C = 0,11 ± 0,005) e extratos em acetato de etila (A = 0,33 ± 0,001; B = 0,46 ± 0,005 e C = 1,02 ± 0,018). A atividade antioxidante das amostras foi demonstrada pelas CE50 (µg/ml): extrato hexânico (B = 242,74 ± 3,75) e extratos em acetato de etila (A = 146,97 ± 2,40 e B = 129,83 ± 3,30). Os extratos em acetato de etila apresentaram maior teor de fenóis totais em comparação aos extratos hexânicos e foram mais efetivos em inibir o DPPH. Os resultados obtidos confirmam aqueles citados na literatura 5 e podem contribuir para a avaliação da qualidade de B. trimera.



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