Livro de resumos


¹ Yuncker, T. G. Hoehnea, 2, 19-366, 1972



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¹ Yuncker, T. G. Hoehnea, 2, 19-366, 1972.

2 Lorenzi, H.; Matos, F.J.A. 2002 Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Instituto Plantarum: Nova Odessa, SP. 512p.


3 Moreira, D.L.; Guimarães, E.F.; Kaplan, M.A.C. Phytochemistry, 55, 783-786, 2000.


AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE ESPÉCIES VEGETAIS DA RESTINGA DE JURUBATIBA

Adriana Rocha Dutra (IC)¹*, Renata de Jesus Mello (IC)2, Juliana Montani (PQ)2,Tatiana U. P. Konno (PQ)3 Michelle F. Muzitano (PQ)1, Denise de O. Guimarães (PQ)1 e Ivana C. R. Leal (PQ)1 drika_saqua@hotmail.com
1 Laboratório de Produtos Naturais Bioativos (LaProN)- IMMT- UFRJ / Macaé, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rua Aloísio da Silva Gomes, Nº.50- Granja dos Cavaleiros, Macaé- RJ- CEP:27930-560.

2 Laboratório de Pesquisa Integrado- Pólo Universitário- UFRJ / Macaé

3Núcleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé-NUPEM, UFRJ/ Macaé. Rua Rotary Club. São José do Barreto, Macaé-RJ

Palavras-chave: Atividade antioxidante, DPPH, Produtos Naturais, Restinga de Jurubatiba.

Introdução

Radicais livres (RL) são espécies altamente reativas por possuírem elétrons desemparelhados. Na presença de agentes antioxidantes são neutralizados perdendo sua ação deletéria, evitando o estresse oxidativo. Mesmo existindo um mecanismo de reparo do organismo humano a busca por fontes naturais que atuem como antioxidantes, interagindo com RLs, podem funcionar como importantes medidas preventivas 1,2. Este trabalho tem como objetivo avaliar a atividade antioxidante de espécies vegetais da Restinga de Jurubatiba, coletadas em Quissamã, através do método do DPPH, promovendo a busca por extratos promissores.



Materiais e Métodos

O DPPH (C18H12N5O6). Massa molar: 394.32 g/mol- é um radical estável à temperatura ambiente que produz uma solução violeta em etanol. Na presença de substâncias antioxidantes, o DPPH é reduzido, passando da cor violeta para o amarelo ou incolor em reações que transcorrem durante 30 minutos. Essa mudança permite-nos observar e quantificar a capacidade antioxidante de cada amostra pela leitura da absorvância em 518 nm.³ Para cada extrato foram realizados três experimentos independentes, em triplicata, englobando concentrações de 1,25 µg/ml a 250 µg/ml, os quais foram validados estatisticamente.





Radical Livre Forma Reduzida

Resultados e Discussão

Os valores da absorvância foram convertidos em atividade antioxidante percentual (AAO%), conforme a fórmula:


AAO% = 100 – {[(ABSAmostra - ABSBranco) x 100] / ABSControle}

Os resultados foram expressos em valores de CE50, concentração efetiva para obter 50% da atividade máxima, estimada em 100% (Figura 1). O extrato padronizado de Ginkgo biloba EGb 761® foi usado como padrão positivo, sendo testado nas mesmas condições descritas acima.





Figura 1.
AAO% = 100 – {[( ABSA – ABSB ) x 100] / ABSC }


AAO% = 100 – {[( ABSA – ABSB ) x 100] / ABSC }


AAO% = 100 – {[( ABSA – ABSB ) x 100] / ABSC }

Avaliação da atividade antioxidante de espécies vegetais da Restinga de Jurubatiba.
De acordo com os resultados, os extratos das espécies O. notata (CE50=12,4), K. membranaceae (CE50=10,7) e M. moricandiana (CE50=13,2) foram os mais ativos, com valores de CE50 significativamente menores que o padrão EGb761®. A espécie V. crotonoides apresentou atividade menos significativa, entretanto, comparável ao padrão.

Conclusões

Resultados promissores foram alcançados, portanto, mais estudos são essenciais para a aplicação prática dos extratos.



Bibliografia e Agradecimentos

¹ BARBOSA, et al . Estresse oxidativo: conceito, implicações e fatores modulatórios. Rev. Nutr., Campinas, v. 23, n. 4, Aug. 2010; ² BIANCHI, et al. Radicais livres e os principais antioxidantes da dieta. Rev. Nutr., Campinas, v. 12, n. 2, Aug. 1999; 3Mensor et al., 2001.
FUNEMAC, FAPERJ, CNPq

ENSAIOS PRELIMINARES DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DA ESPÉCIE Eichhornia crassipes (Mart.) Solms

Mayara A. da T. Silva (IC)¹*, Mariana Ribeiro3 (IC), Karen Danielle B. Dutra (PG)¹, Maria Carolina A. da Silva3 (PG), Selma R. de Paiva3 (PQ), Ana J. Coutinho3 (PQ), Angélica R. Soares2(PQ), Rosângela de A. Epifanio (PQ)1, Alessandra L. Valverde (PQ)1. mayaraats@id.uff.br

1 LaProMar - Instituto de Química – UFF.; 2 GPNOA – NUPEM/UFRJ ;

3 Laboratório de botânica – Instituto de Química - UFF

Palavras-chave: Eichhornia crassipes, aguapé, atividade antioxidante.

Introdução

A espécie Eichhornia crassipes pertence à família Ponterderiaceae, onde são incluídas as plantas aquáticas e de pântanos. Comumente conhecida como aguapé, é causadora de diversos problemas para a navegação e a deterioração da qualidade da água, sendo encontrada principalmente nos países tropicais1. O extrato metanólico da planta apresentou elevados índices de atividade antioxidante em testes realizados com DPPH e ABTS2. Trabalhos de nosso grupo também constataram a presença de substâncias com atividade antioxidante em testes espectrofotométricos com DPPH dessa espécie, coletada em Macaé, RJ, onde constatou-se uma rápida reação do extrato em diferentes concentrações, obtendo-se a atividade máxima do extrato em torno de 60%, na concentração de 250 μg/mL.3 O presente trabalho tem por objetivo, analisar a atividade antioxidante do extrato bruto e das frações mais polares, pelo mesmo procedimento supracitado, com planta coletada em Paço do Lumiar, MA.



Materiais e Métodos

Foram macerados 505g do pó da E. crassipes em 3,5 L de metanol. Após 15 dias, o decantado foi filtrado e o solvente evaporado. Parte do extrato bruto foi utilizado (1,6067g) e solubilizado em 180 mL de uma mistura de MeOH:CH2Cl2 (2:1), acrescentando-se celite, para o preparo da pastilha. Esta foi aplicada sob vácuo a uma coluna com altura de 7,5cm e diâmetro de 6,5 cm, contendo sílica HQ (sem gesso). Utilizou-se gradiente de eluição com: diclorometano, acetato de etila, acetona e metanol (200 mL de cada). As frações obtidas e o extrato bruto foram submetidos à CCD em sílica, utilizando-se como fase móvel CH2Cl2: MeOH (9:1), revelando-se com solução 0,4 mM de DPPH em metanol. O potencial de atividade antioxidante das frações mais polares e do extrato bruto foi analisado quantitativamente em espectrofotômetro, utilizando-se solução 0,3 mM de DPPH, para construção da curva padrão e BHT como padrão.



Resultados e Discussão

As 4 frações obtidas pela cromatografia líquida à vácuo foram evaporadas, obtendo-se um rendimento de 95,5%. Pela CCD foi possível observar que as frações em acetona e metanol apresentaram o maior potencial de atividade antioxidante, quando revelados com a solução de DPPH. Todas as amostras apresentaram EC50 maior que o padrão, pois o mesmo está puro enquanto que as amostras são uma mistura de substâncias. Do ponto de vista cinético todas as amostras apresentaram reação rápida em cada concentração analisada. Na maior concentração analisada (125 μg/mL) as frações apresentaram melhor desempenho que o extrato bruto, demonstrando que nessas duas frações mais polares se encontram a maior concentração de substâncias com atividade antioxidante.



Conclusões

Os resultados demonstram a presença de substâncias com proeminente atividade antioxidante nas duas frações do extrato bruto, fazendo destas amostras candidatas para estudos futuros de atividade antioxidante, visando à identificação e isolamento das substâncias em questão.



Agradecimentos

Agradecemos à UFF, FAPERJ e CNPq.

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1. Wang, M.-Z., et al., Helv. Chim. Acta. 2011, 94 (1), 61-66.

2. Shanab, S. M. M., et al., Int. J. Electrochem. Sc. 2011, 6 (7), 3017-3035.

3. Morgado, C. d. S., et al. 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, Águas de Lindóia, SP, 2011.



ATIVIDADE ANTIMICOBACTERIANA DE EXTRATOS ETANÓLICOS E FRAÇÕES ALCALOÍDICAS DE Psychotria spp.

Marlon Heggdorne de Araújo (PG)1*, Tarsila Maria da Silva (PG)2, Maura Da Cunha (PQ)2, Elena Lassounskaia (PQ)3, Michelle Frazão Muzitano (PQ)1.

Marlon.heggdorne@gmail.com

1 Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais, UFRJ – Campus Macaé. 2 Grupo de Pesquisa em Biologia Celular e tecidual, UENF. 3 Grumo de pesquisa em Biologia do Reconhecer, UENF.
Palavras-chave: Tuberculose, Mycobacterium bovis BCG, produtos naturais e Psychotria

Introdução

A tuberculose representa um grande desafio em todo o mundo. O tratamento disponível envolve o uso de antibióticos e dura de 6 a 9 meses, ocasionando frequentemente ao abandono do paciente1. Em 2010 foram relatados 8,8 milhões de novos casos de tuberculose2. Estes dados ressaltam a necessidade por buscar novos fármacos e os produtos naturais têm sido fonte promissora. Nesse contexto, o estudo visa avaliar a atividade antimicobacteriana, modulação da produção de óxido nítrico e citotoxicidade dos extratos e frações de diferentes espécies de Psychotria.



Materiais e Métodos

Suspensão de Mycobacterium bovis BCG foi plaqueada em microplaca com meio de cultura 7H9+ADC, 1×106 CFU/poço. Em seguida, adicionou-se meio puro (controle negativo), rifampicina (controle positivo) ou amostras. A placa foi incubada à 37°C e 5% de CO2 por 7 dias. O crescimento micobacteriano foi quantificado pelo método de MTT (n=3, estatística: ANOVA). A determinação da produção de óxido nítrico (NO) pelo método de Griess e citotoxicidade através da liberação específica de LDH foram avaliados em macrófagos (RAW 264.7, 1x106 células/mL) estimulados por LPS 1µg/mL e tratados com as amostras por 48h. IC50 foi calculado por regressão não-linear a partir da curva concentração-resposta das amostras.



Resultados e Discussão

As 15 amostras de Psychotria spp. estudadas (11 extratos etanólicos de 10 espécies diferentes e 4 frações alcaloídicas) inibiram o crescimento de M. bovis BCG, sendo os extratos de P. pubigera (P1a), P. ruelliifolia (P2) e P. stachyoides (P4), os que apresentaram mais de 50% de inibição no crescimento micobacteriano, mesmo na menor concentração (4 mg/mL). Estes foram os mais ativos, e apresentaram IC50 menor que 4mg/mL. As frações alcaloídicas (A1 - P. pubigera, A2 - P. ruellifolia, A3 - P. suterela e A7 - P. leiocarpa) em 100 g/mL, apresentaram respectivamente a inibição de: 81,72,8; 82,70,4; 88,81,2 e 85,80% Na avaliação da capacidade das amostras em inibir a produção de NO por macrófagos, P3, P4 e P5 foram os extratos mais ativos, sendo P3 capaz de inibir mais de 50% mesmo na menor concentração (4 g/mL). As frações A2, A3 e A7, em 100 g/mL, inibiram a produção de NO respectivamente em: 69,4±0,79; 81,1±3,9; 50,0±14,9% Esse efeito não foi mantido para as frações nas concentrações 4 e 20 g/mL. No ensaio de citotoxicidade, em 4 e 20 g/mL, os extratos apresentaram diferença significativa do controle positivo (p<0,001). Quanto as frações alcaloídicas testadas, não foi observada citotoxicidade considerável, apresentando alta redução do efeito tóxico quando comparados com os extratos de origem.



Conclusões

As amostras de Psychotria possuem substâncias ativas contra M. bovis BCG e possivelmente podem ser eficientes contra outras espécies mais virulentas. Sugerindo que espécies de Psychotria são promissoras na busca por novos fármacos para o tratamento da tuberculose.



Agradecimentos

Ao CNPq, FAPERJ, UFRJ e UENF.

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Referências Bibliográficas:



1Zhang, Y., Post-Martens, K. and Denkin, S. New drug candidates and therapeutic targets for tuberculosis therapy. Drug Discovery Today. 2006, 21-27 p.

2WHO, World Health Organization. Global Tuberculosis Control - 2011

AVALIAÇÃO DA CITOTOXIDEZ DE EXTRATOS BRUTOS DE Piper chimonanthifolium KUNTH. EM Artemia salina

Lorena Rodrigues Riani (IC)1*, Arthur Ladeira Macedo (PG)¹, Luciana Moreira Chedier (PQ)1 , Daniel Sales Pimenta (PQ)1. daniel.pimenta@ufjf.edu.br

1 Laboratório de Fitoquímica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora, 36036-900, Juiz de Fora – Minas Gerais.
Palavras-chave: Piper, Artemia, Citotoxidez.

Introdução

Piper L. é um dos maiores gêneros de Piperaceae, com mais de 1000 espécies distribuídas em regiões tropicais e subtropicais, especialmente Ásia e Américas. Espécies desse gênero são frequentemente utilizadas na medicina popular, devido à atividade antimicrobiana de seus constituintes1.

Piper chimonanthifolium Kunth., um arbusto de 1,5 a 2,5m, endêmica do Brasil, não apresenta publicações científicas referentes à sua composição química e farmacológica. O objetivo desse estudo é testar a citotoxidez de extratos aquosos, metanólicos e hexânicos de folhas, inflorescências e caules de Piper chimonanthifolium Kunth. em Artemia salina.

Materiais e Métodos

Piper chimonanthifolium Kunth. foi coletada no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora e identificada por Msc. Daniele Monteiro. A exsicata encontra-se depositada no Herbário CESJ sob número 57540. Foram obtidos extratos orgânicos brutos de folhas, inflorescências e caules por maceração estática com hexano e metanol, sucessivamente, até a exaustão. Os extratos brutos aquosos foram obtidos por infusão e posteriormente liofilizados.

As amostras testadas foram solubilizadas em água do mar artificial com auxílio dos tensoativos Tween 80:DMSO (1:1 v/v) a 1% para obtenção de concentrações entre 10 e 1000 g/mL. Os testes de citotoxidez foram realizados segundo Meyer et al., 1982².



Resultados e Discussão

Os resultados foram expressos em CL50, calculados pelo programa estatístico Probit. Todos os extratos apresentaram CL50 acima da faixa de concentração testada (>1000 g/mL). A Figura 1 mostra a porcentagem de morte dos náuplios ± desvio padrão entre as repetições, tendo apenas uma repetição do extrato hexânico de caule acima de 50%. Já o extrato metanólico de folhas se destacou nas demais concentrações testadas.


Figura 1 – Porcentagem de morte dos náuplios de Artemia salina ± desvio padrão frente aos tratamentos com os extratos brutos de Piper chimonanthifolium Kunth. EAF = Extrato aquoso de folha, EAI = Extrato aquoso de inflorescência, EAC = Extrato aquoso de caule, EMF = Extrato metanólico de folha, EMI = Extrato metanólico de inflorescência, EMC = Extrato metanólico de caule, EHF = Extrato hexânico de folha, EHI = Extrato hexânico de inflorescência, EHC = Extrato hexânico de caule.



Conclusões

A baixa citotoxidez apresentada pelos extratos de uma planta com poucos estudos químicos e farmacológicos, como P. chimonanthifolium, mostra-se relevante por seu ineditismo e pela freqüente utilização de outras espécies de Piper para uso interno 3.



Agradecimentos

Propesq/UFJF pelo apoio financeiro.


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¹ Monteiro, D. e Guimarães, E. F. Flora do Parque Nacional do Itatiaia – Brasil: Manekia e Piper(Piperaceae). Rodriguesia 60 (4):999-1024, 2009.

² Meyer, B.N. et al., Brine shrimp, a convenient general bioassy for active-plant constituents. Planta Med 45: 31-34. 1982.

³ Lorenzi, H. e Matos, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e Exóticas, 2ª ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum. 2008.



CUMARINA EM Dorstenia arifolia (Moraceae)

Thabata de Souza Santos (IC)1*, Catharina Eccard Fingolo (PG)1, Maria Auxiliadora Coelho Kaplan (PQ)1. fingoloce@nppn.ufrj.br

1 Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Ciências da Saúde, Bloco H, 1º andar, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Cidade Universitária, RJ, Brasil. CEP: 21.941-902.
Palavras-chave: Dorstenia arifolia, Moraceae, cumarina.

Introdução

O gênero Dorstenia é bem representado na flora brasileira, porém, as informações sobre a química e a farmacologia dessas plantas são muito escassas. Entretanto, plantas desse gênero apresentam composição química bastante variável, sendo fonte de várias classes de produtos naturais, tais como: cumarinas, terpenos, esteróides e flavonóides [1].

O objetivo deste trabalho é mostrar o isolamento de uma cumarina a partir da fração diclorometânica, obtida do extrato metanólico de rizomas de Dorstenia arifolia Lam., família Moraceae.

Materiais e Métodos

Rizomas de D. arifolia foram extraídos com metanol e submetidos à partição líquido-líquido com diferentes solventes orgânicos. A fase diclorometânica foi fracionada por metodologia cromatográfica rendendo uma substância pura, de cheiro adocicado. Esse metabólito especial foi analisado por cromatografia com fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM), em coluna DB-5MS, injetor a 270°C, interface a 230°C, com rampa de temperatura de 60 a 290°C, variando 10°C/min e por técnicas de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), uni- e bidimensionais.



Resultados e Discussão

Comparação dos dados obtidos com a literatura especializada permitiu identificar a substância purificada como psoraleno, uma cumarina prenilada linear.




Figura 1: Cromatograma do psoraleno (TR= 14,63min).

186

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Figura 2: Espectro de massas do psoraleno.




Figura 3: Estrutura do psoraleno.
Conclusões

A identificação do psoraleno em Dorstenia arifolia contribui para o conhecimento da química de produtos naturais em uma espécie brasileira.



Agradecimentos

CAPES,CNPq, FAPERJ.


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¹ Ngadjui, B.T.; Abegaz, B.M. J. Nat. Prod., 2003, 29(3), 761



AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO E CITOTÓXICO DE Plantago australis LAM.

Mathias Moraes Abrão (IC)1*, Samara Evangelista Reis (IC)1, Luiz Fernando Soldati Duarte (IC)1, Andréa Silva de Oliveira (IC)1, Arthur Ladeira Macedo(PG)¹, Maria de Fátima Ávila Pires(PQ)2, Elita Scio Fontes(PQ)3, Luciana Moreira Chedier (PQ)1, Daniel Sales Pimenta (PQ)1 daniel .pimenta@ufjf.edu.br

1 Laboratório de Fitoquímica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora, 36036900, Juiz de Fora – Minas Gerais

2Pesquisadora da Embrapa Gado de Leite. Embrapa Gado de Leite –Rua Eugênio do Nascimento, 610 Dom Bosco- Juiz de Fora- Minas Gerais

3Laboratório de Farmacologia de Produtos Naturais. Instituto de Ciencias Biológicas, Universidad Federal de Juiz de Fora, 36036900, Juiz de Fora-Minas Gerais
Palavras-chave: Etnoveterinária, Mamite, Artemia salina, Transsagem.

Introdução

Plantago australis Lam. (Plantaginaceae), conhecida popularmente como transagem, foi selecionada por levantamento etnoveterinário anterior para o tratamento de mamite bovina1. O objetivo deste trabalho foi determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM) dos extratos aquoso e metanólico de folhas de Plantago australis Lam. contra cepas de bactérias, inclusive as envolvidas na mamite, e a capacidade citotóxica dessa espécie contra Artemia salina.

Materiais e Métodos

O extrato metanólico de folhas foi obtido por maceração estática com metanol até exaustão. O extrato aquoso foi obtido por meio de infusão, seguido de liofilização. Os dois extratos foram testados contra cepas das bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli, que são agentes etiológicos da mamite, além das bactérias Pseudomonas aeruginosa e Salmonella typhimurium, onde se determinou a Concentração Inibitória Mínima(CIM)2. Os testes de citotoxidez foram realizados segundo Meyer et al. (1982)3. Ambos extratos foram solubilizados em água do mar artificial com auxílio dos tensoativos Tween 80:DMSO (1:1 v/v) a 1% para obtenção de concentrações entre 10 e 1000 µg/mL e testados em náuplios de Artemia salina.



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