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Daniela Silva dos Santos (IC), João Lomba Xavier (IC)*, Júlia Grazielly Macedo (IC), Rayane Natashe Gonçalves (IC) & Sérgio Henrique Silva Júnior (PQ). j.lombaxavier@gmail.com

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – Campus Nilópolis Rua Lúcio Tavares, 1045. Centro - Nilópolis

Palavras-chave: Aveloz, Euphorbia tiruclli L, Selante, Látex.

Introdução

O látex produzido na aveloz é considerado tóxico e flui quando a planta sofre alguma obstrução. Sendo este látex produzido no metabolismo secundário para a proteção e defesa contra animais herbívoros. O presente estudo tem como objetivo avaliar o potencial do látex do aveloz (Euphorbia tirucalli L) como alternativa ao látex usado na fabricação de selante para pneus, bem como a sua rentabilidade e produtividade. Existem vários selantes para pneus vendidos no mercado, todos utilizando o látex como uma de suas matérias-primas. No entanto, a maioria dos selantes comercializados é oriunda de importações e que pela legislação internacional não tem a obrigatoriedade de informar seus constituintes.



Materiais e Métodos

A aveloz, coletada no Horto do IFRJ, foi submetida a uma extração, onde utilizou uma seringa hospitalar de 5 mL para obtenção do latéx. Assim realizou-se uma comparação entre o látex extraído da aveloz e um selante já encontrado no mercado. Onde estes foram submetidos ao espectrofotômetro e também a testes físico-químicos.



Resultados e Discussão

Comparando os espectros gerados durante o teste do látex da aveloz e do selante comercial, nota-se semelhança em ambos, devido a faixa da frequência e picos.



Figura 1: Espectro fornecido pelo espectrofotômetro; plotagem das curvas do látex do aveloz (representado em azul) e selante comercial (representado em vermelho).

Quanto aos testes físico-químicos, observou-se que o látex do aveloz é solúvel

em amônia, etileno glicol e etanol. Com densidade (20 °C) de 0,876 g/cm3. Enquanto o látex sintético solubiliza em amônia e etileno glicol, contudo, insolúvel em etanol e com densidade (20 °C) de 0,884 g/cm3.

Conclusões

O latéx encontrado nos exemplares da aveloz pode ser considerado um potencial para a formulação de selantes para pneus, visto suas características físico-químicas juntamente com os espectros obtidos. É preciso levar em consideração a toxicidade da planta e a dificuldade na extração do látex, tendo em vista estes fatores, mais estudos precisam ser realizados para que ao fim, o latéx do aveloz seja uma nova fonte para a formulação de selantes no mercado.



Agradecimentos

Ao IFRJ pela formação e estímulo, ao orientador Professor Sérgio Henrique pela atenção dispensada, e utilização do LAB 181 possibilitando a realização do projeto.

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1 - Borracha Natural (NR)-Rubberpedia – Portal da indústria da borracha. Página da internet. http://www.rubberpedia.com\borrachas\borracha natural.php. Acesso em 03/11/2011.

2 - Varricchio, Márcia C.B.N ; Sales, F. ; Silva, Simone da. ; Kuster, Ricardo Machado. ; Pyrrho, A.S. ;Castelo Branco, M.L.T.EFEITOS TOXICOLÓGICOS CRÔNICOS DO LÁTEX BRUTO DE E. TIRUCALLI (AVELOZ) SOBRE PESO DE FÍGADO E BAÇO CONFORME USO TRADICIONAL: UM ESTUDO PRELIMINAR. ISSN 1983-4209 – Numero 2- Volume 2 – 2008.2

3 - Brito,A.R.S. & Thomas, G. Propriedades antiinflamatórias do extrato aquoso de Euphorbiatirucalli. Ciência e Cultura. SP.1980.

4 - ARPEEL. Paginada internet.http://www.arpeeel.com/air_seal_total.php&usg=ALkJrhgXvlF43uPdlOLolzfHZRS9PxxV_w. Acesso em 03/11/2011.


AVALIAÇÃO DO EFEITO INIBITÓRIO SOBRE A ENZIMA α-AMILASE DE EXTRATOS DE PLANTAS BRASILEIRAS E RESPECTIVAS FRAÇÕES.

Moraes MA1*, Santos AE4, Monteiro DK2, Ferreira AVD1, Fonseca BAD2, Guia FC2, Justus L2, Simas NK3, Kuster RM4, Zanetti GD3, Konno TU3; Leite MN2; Rocha FD2,3

1Mestrandos em Ciências Farmacêuticas, UFJF, muiaramoraes@yahoo.com.br

2 Laboratório de Farmacognosia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

3Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ-Macaé).

4Nucleo de Pesquisa de Produtos Naturais, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Palavras-chave: α-amilase, efeito hipoglicemiante, diabetes.

Introdução

Diabetes mellitus, distúrbio resultante da perturbação da homeostase da glicose, já é um sério desafio para a saúde mundial. As plantas medicinais podem fornecer tratamentos auxiliares na terapia, se a sua atividade for validada. Neste estudo, um modelo de inibição in vitro da enzima α-amilase foi usado para analisar o potencial hipoglicemiante das seguintes espécies e suas frações: Eugenia uniflora (Mirtaceae), Andira nitida (Fabaceae) e Bauhinia longifolia (Leguminoseae). E. uniflora é usada para tratar diabetes e hipertensão e possui substâncias fenólicas, flavonóides e taninos.1 Espécies de Bauhinia são usadas ​​como anti-inflamatória e hipoglicemiante, e possuem flavonóides, taninos e quinonas.2 A. nitida contém isoflavonas e vários flavonóides, e é utilizada como febrífuga e antimalárica.3 Objetivo: Determinação da atividade inibitória de extratos e frações purificadas sobre a α-amilase, como forma de definir o seu potencial antidiabético.



Material e Métodos

Os extratos de E. uniflora e A. nitida foram obtidos por percolação, usando como liquido extrator a mistura de Hex:DCM 80:20, obtendo-se os extratos brutos das folhas e dos galhos de E. uniflora (EHDFE e EHDGE respectivamente) e dos galhos de A. nitida (EHDGA) após rotaevaporação. As folhas secas de B. longifolia foram extraídas com EtOH, por maceração (EBEFB). O EBEFB seco foi submetido a partição, sequencialmente, com AcOEt e BuOH. A partir da fração em AcOEt foram obtidas as frações AES01 (quercetina 3-O-arabnofuranosídeo) e AES03 (quercetina 3-O-ramnopiranosídeo). A avaliação da atividade hipoglicemiante foi realizada através do método cromogênico da Sigma-Aldrich modificado4. O teste consiste em uma pré-incubação da α-amilase 1000.000 U tipo VI-B de pâncreas suíno (Sigma) em solução a 1U/mL, na presença e ausência de amostra (a 20 mg/mL) dissolvida em DMSO 5%, durante 5 min, a 25°C. A reação é iniciada pela adição de solução de amido (a 0,5% p/v em tampão fosfato pH=6,9). Após 3 min de reação, a concentração de maltose gerada é estimada por medida espectrofotométrica do produto formado por açúcares redutores com ácido 3,5-dinitrosalicílico (DNS), a 85°C, durante 15 min. Pela diferença das absorbâncias (a 540 nm) das amostras na presença e ausência (branco) da enzima, a porcentagem (p/v) de maltose gerada é calculada a partir de equação obtida da curva de calibração de maltose.



Resultados e Discussão

As % de inibição da enzima α-amilase em 3 min de reação para EHDFE, EHDGE e EHDGA foram, respectivamente, 46,05%, 86,83% e 74,47%. As frações em AcOEt e em BuOH do EBEFB mostraram % de inibição da enzima α-amilase de 75,46% e 84,47%, respectivamente. AES01 e AES03 não se mostraram ativas nas condições do método.



Conclusões

Extratos lipofílicos de E. uniflora e A. nitida mostraram atividade inibitória frente à α-amilase, mas novos estudos são necessários para se obter dados mais conclusivos. Apesar de AES01 e AES03 não exibirem resultados significativos, as frações em AcOEt e BuOH mostraram atividade, sugerindo que há ação sinérgica na fração, ou que a atividade é devida a substâncias ainda não isoladas.



Agradecimentos

Apoio financeiro: FAPERJ, CNPq, PROPG-UFJF

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1 Coutinho, H.D.M. et al. Potentiation of Antibiotic Activity by Eugenia uniflora and Eugenia jambolanum. JOURNAL OF MEDICINAL FOOD. 13 (4) p. 1024–1026, 2010

2 Silva, K. L.; Filho, V. C. Plantas do gênero Bauhinia : composição química e potencial farmacológico. QUIMICA NOVA. 25 (3) p. 449-454, 2002.

3 Silva, V. C. et al. Constituintes fenólicos e terpenóides isolados das raízes de Andira fraxinifolia (fabaceae) QUIMICA NOVA. 29 (6) p. 1184-1186, 2006

4 Ali, H.; Houghton, P. J.; Soumyanath, A. α-Amylase inhibitory activity of some Malaysian plants used to treat diabetes; with particular reference to Phyllanthus amarus. JOURNAL OF ETHNOPHARMACOLOGY. 107 p. 449–455. 2006

ESTUDOS VISANDO A SÍNTESE DA 1,3-DIIDROXIACETONA VIA REAÇÕES DE OXIDAÇÃO DO GLICEROL E DA DIACETINA.

Renan Fernandes Vianna (IC)¹*, Vera Lucia Patrocínio Pereira (PQ)¹ renan.f.vianna@gmail.com

1Laboratório de Síntese Estereosseletiva de Substâncias Bioativas (LASESB), Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais (NPPN), Centro de Ciências da Saúde (CCS), Bloco H, CEP: 21941-902, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil.
Palavras-chave: Oxidação; glicerol; diacetina; diidroxiacetona.

Introdução

O glicerol (1,2,3-propanotriol), um itol, é um líquido de sabor adocicado, não tóxico (LD50=12600), biodegradável, de alta viscosidade e alta polaridade1, origina-se da manufatura do biodiesel como co-produto em uma proporção de 110 Kg de glicerol para 1 tonelada de biodiesel.

A fim de absorver a oferta de glicerol e contribuir para que a produção do biodiesel seja economicamente rentável, novos processos industrialmente viáveis estão sendo estudados.

Este trabalho objetiva estudar a produção da diidroxiacetona (2) a partir da oxidação do glicerol (3) e da diacetina (4) (esta última derivada do glicerol).



Materiais e Métodos

Reações de oxidação do glicerol e seus derivados acetilados (diacetinas) em presença de reagentes como CrO3 (em resina), KBrO3, I2, H5IO6 e NaIO4.



Resultados e Discussão

A diidroxiacetona (DHA, 2) pode ser sintetizada através da oxidação direta do glicerol (1) ou da diacetina (3 e 4) (este último preparado pelo nosso grupo de pesquisa através da reação de transesterificação do acetato de etila com glicerol2), Esquema 1.




Esquema 1. Preparação da diidroxiacetona

Inicialmente, tentamos preparar a diidroxiacetona (2) pela oxidação direta do glicerol. Após teste de algumas metodologias descritas na literatura, o melhor rendimento obtido foi utilizando K2CO3 e I2 em metanol com 49% de rendimento (Tabela 1, entrada 2). Além do baixo rendimento, as reações de oxidação do glicerol são trabalhosas devido ao seu isolamento não poder implicar água para retirar os resíduos inorgânicos, nos levando a realizar as oxidações com o produto do glicerol acetilado (diacetinas).

Do estudo da oxidação das diacetinas, a metodologia que forneceu o produto em melhor rendimento foi empregando 3 equivalentes de ácido crômico em resina Amberlyst A-26, sem solvente a 60⁰C (entrada 4) em 65% de rendimento. O uso da resina é vantajoso, pois torna o processo fácil de ser realizado e o produto pode ser obtido na sua forma pura através da extração e filtração da resina.


ENTRADA

SUBSTRATO

CONDIÇÕES

RENDIMENTO

BRUTO

PRODUTO

1

Glicerol

13,3 Eq. CrO3 em Amberlyst A-26, 60⁰C

11%

diidroxiacetona

2

Glicerol

9 Eq. K2CO3, 9 Eq. I2, metanol, 70⁰C

49%

diidroxiacetona

3

Diacetina

2 Eq. CrO3 em Amberlyst A-26, 60⁰C

54%

1,3-diacetil-diidroxiacetona

4

Diacetina

3 Eq. CrO3 em Amberlyst A-26, 60⁰C

65%

1,3-diacetil-diidroxiacetona

5

Diacetina

3 Eq. K2CO3, 9 Eq. I2, terc-butanol, 70⁰C

50%

1,3-diacetil-diidroxiacetona

6

Diacetina

0,05 Eq. CrO3, 1,o Eq. H5IO6, acetonitrila, t.a.

55%

1,3-diacetil-diidroxiacetona



Esquema 1. Preparação da diidroxiacetona
Além deste, outros métodos apresentam rendimento ligeiramente inferior como os das entradas 3, 5 e 6.

Apesar de diacetina estar na forma de uma mistura da 1,2-diacetina (4) com 1,3-diacetina (3), o produto obtido foi exclusivamente a 1,3-diacetil-diidroxiacetona (5), evitando posterior purificação do produto.


Após otimização das condições de oxidação da diacetina, será realizado hidrólise dos ésteres para a formação da respectiva diidroxiacetona (2).

Conclusões

Apesar dos rendimentos obtidos, o processo demonstra ser industrialmente viável e estudos ainda estão sendo realizados a fim de melhorar os rendimentos das reações oxidação, seguida de hidrólise, para a produção de diidroxiacetona a partir do glicerol.



Agradecimentos

CNPq.


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¹ EBehr, A.; J. Irawadi, K.; Leschinsk, J.; Lindner, F. Green Chem. 2008, 10, 13-30 p.

² Meireles, B. A.; BR 100238, 2010 (Patente)


UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS PELA COMUNIDADE DE TUBIACANGA, RJ

Talita Shewry de Medeiros Rocha (IC)¹* e Ana Maria Landeira-Fernandez (PQ)1.

E-mail:talitashewry@yahoo.com.br

1 Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais, Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro. CCS, bloco H 2 sl 25/ ICB/Cidade universitária, Ilha do Fundão.
Palavras-chave: plantas medicinais, etnobotânica, fitoterapia, medicina popular

Introdução

O conhecimento do homem sobre o poder curativo das plantas tem acompanhado a sua evolução desde as primeiras civilizações Chassot (1). Atualmente, o estudo etnobotânico das plantas medicinais pode nortear o interesse cientifico, viabilizando novas possibilidades na criação de fármacos e fitoterapicos como alternativas na área de saúde. O objetivo do nosso trabalho foi realizar um levantamento do conhecimento popular da identificação e utilização das plantas medicinais pela comunidade de Tubiancanga. Alem disso, posteriormente iremos comparar esses dados com a literatura cientifica com o objetivo de detectar se uso popular foi comprovado cientificamente podendo assim ampliar o campo da pesquisa de fitofármacos.



Materiais e Métodos

O presente trabalho foi realizado no bairro de Tubiacanga, Ilha do Governador no município do Rio de Janeiro, durante os meses de setembro a dezembro de 2011. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas visando obter diferentes informações sobre a utilização das plantas medicinais. Também documentamos outras informações referentes ao: grau de escolaridade; parte da planta, de que maneira utiliza se obteve resultado e como ficou sabendo dos benefícios dessas plantas. Além disso, os entrevistados mostravam as plantas utilizadas, seja em sua própria residência (hortas) como em locais perto de casa. As espécies foram identificadas á partir dos nomes vulgares segundo Lorenzi(2).


Resultados e Discussão
Foram entrevistadas 72 pessoas que citaram 76 plantas com alguma utilização medicinal. Esses dados foram compilados em uma grande tabela, utilizada para montar os gráficos abaixo. Todas as plantas citadas apresentam literatura que justifica o seu uso popular ,além disso a maioria delas apresenta a molécula ou classe de moléculas que são bioativa.






Conclusões

Observamos que a comunidade de Tubiacanga possui uma grande biodiversidade de espécies de plantas medicinais e suas diferentes utilizações. Tornando-se assim necessário um melhor conhecimento cientifico dos possíveis efeitos tóxicos provocados por essas plantas.



Agradecimentos

A comunidade de Tubiacanga pela boa vontade de responder aos questionários e dividir os seus conhecimentos e a Marilza de Castro por ter me levado até as casas dos moradores.


Referências Bibliográficas:

1 Chassot, A. A Ciência através dos tempos. 2004 2° ed.,São Paulo. Moderna

2Lorenzi, H. Plantas Medicinais no Brasil - Nativas e Exóticas 1988 2ª edição 576 p.

ESTUDO QUÍMICO DE Spondias admirabilis


Annie Caroline Goulart (IC)*1, Cristiane Pereira (PG)1, Nerivaldo Gomes Antas (IC)2, Ana Claudia Fernandes Amaral (PQ)3 , Cássia Mônica Sakuragui (PQ)2, Ricardo Machado Kuster (PQ)1.

e-mail: annie-goulart@hotmail.com
1 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais, 21941-590, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

2 Universidade Federal do Rio de Janeiro, Departamento de Botânica, Instituto de Biologia, 21941-590 Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

3 Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Tecnologia em Fármacos - Far-Manguinhos/FIOCRUZ.

Rua Sizenando Nabuco, 100 Manguinhos, 21041-250 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Palavras-chave: Flavonoides, Spondias, fitoquímica.

Introdução

Sob o aspecto químico, a família Anacardiaceae é uma fonte rica de metabólitos secundários, em especial substâncias fenólicas, com ampla faixa de atividades biológicas (Rufino et al. 2010). Algumas espécies do gênero Spondias, tais como “siriguela” e “cajá”, têm sido utilizadas como plantas medicinais (Amaral et al. 2005) e seus frutos tem papel importante na economia, principalmente para a indústria de sucos. Como parte de nossos estudos sobre o gênero Spondias, foi realizado o estudo fitoquímico das folhas de Spondias admirabilis, espécie amplamente distribuída no litoral do Rio de Janeiro, visando o isolamento e a elucidação estrutural de flavonoides.



Materiais e Métodos

O extrato hidrometanólico obtido das folhas de Spondias admirabilis foi submetido à partição líquido-líquido com solventes em ordem crescente de polaridade, tais como hexano, diclorometano, acetato de etila e butanol. Foi realizado o perfil cromatográfico da partição butanólica por HPLC/DAD e esta foi submetida a várias etapas de cromatografia em coluna utilizando XAD-2 e Sephadex LH-20 como adsorventes. A fração pura obtida foi avaliada por CCD, bem como por técnicas espectroscópicas (RMN H1 e UV) e espectrométricas (EM-ESI).



Resultados e Discussão

Após análises das placas de cromatografia em camada delgada reveladas com NP e PEG (reveladores específicos para substâncias fenólicas) e dos espectros de


UV obtidos a partir do cromatograma, foi possível detectar a presença de flavonoides derivados da quercetina, visto que estes apresentavam coloração alaranjada característica, bem como máximos de absorção no UV nas regiões de 254 e 356nm. Após a obtenção do espectro de massas (m/z 609) e dos espectros de RMN H1 (1 e 2D) da amostra pura, foi possível identificar o flavonoide isolado como sendo a Rutina (quercetina 3-O- rutinosídeo).

Conclusões

Poucos trabalhos sobre isolamento e elucidação estrutural de flavonoides no gênero Spondias foram realizados, além disso, nenhum estudo fitoquímico com a espécie Spondias admirabilis foi feito até o momento. Este trabalho inclui-se, portanto, no esforço para aumentar a literatura química e quimiossistemática sobre este gênero.



Agradecimentos

CNPq


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1. Rufino, M. do S.; Alves, R. E.; de Brito, E. S.; Pérez- Jiménez, J.; Saura-Calixto, F.; Mancini- Filho, J. Bioactive compounds and antioxidant capacities of 18 non-traditional tropical fruits from Brazil. Food Chemistry 121, 996- 1002, 2010.

2. Amaral, A. C. F. Simões, E. V. Ferreira, J. L. P.(2005) Coletânea científica de plantas de uso medicinal. Fiocruz. Rio de Janeiro


Avaliação da atividade antiviral de extratos de folhas de Croton floribundus Spreng.

Bianca Ortiz da Silva (PQ)¹, Ricardo Pereira Louro (PQ)2, Jose Luiz Pinto Ferreira (PQ)3, Ana Cláudia Fernandes do Amaral (PQ)3, Maria Tereza Villela Romanos (PQ)4. bianca.ortiz@hnmd.mar.mil.br

1 Instituto de Pesquisas Biomédicas -Hospital Naval Marcílio Dias/ Marinha do Brasil

2 Laboratório de Ultraestrutura Vegetal, Instituto de Biologia, Departamento de Botânica, UFRJ

3 Núcleo de Pesquisas em Produtos Naturais, Farmanguinhos, Fiocruz/RJ,

4 Departamento de Virologia, Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, UFRJ
Palavras-chave: Croton, cultura in vitro, atividade antiviral, Herpes simplex .

Introdução

O gênero Croton apresenta 1.200 espécies agrupadas em 40 seções e caracterizam-se pela presença de substâncias com potencial farmacológico[1]. Algumas espécies são utilizadas na medicina popular no tratamento de diarréia, problemas pulmonares, úlceras, além de destacarem-se pelas propriedades cicatrizante, antiviral, leishmanicida, e antimicrobiana[2-4]. O presente trabalho relata a avaliação da atividade antiviral do extrato de folhas Croton floribundus in vitro e sob condições naturais.



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