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Conclusões

Os extratos de B. trimera possuem constituintes fenólicos e atividade antioxidante, entretanto, a procedência das amostras é um fator que produziu variação nos teores de fenóis totais e atividade antioxidante.



Agradecimentos

UFJF, CNPq, FAPEMIG e CAPES.

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Referências Bibliográficas:



1 Dias, L. F. T.; Melo, E. S.; Hernandes, L. S.; Bacchi, E. M. Atividades antiúlcera e antioxidante Baccharis trimera (Less) DC (Asteraceae). Revista Brasileira de Farmacognosia, v.19, p. 309-314, 2009.

2 Soicke, H.; Leng-Peschlow, E. Characterisation of flavonoids from Baccharis trimera and their antihepatotoxic properties. Planta Medica, v. 1, p. 37-39, 1987.

3 Sousa, C. M. M.; Silva, H. R.; Vieira-Junior, G. M.; Ayres, C. L. S. C.; Araujo, D. S.; Cavalcante, L. C. D.; Barros, E. D. S.; Araujo, P. B. M.; Brandão, M. S.; Chaves, M. H. Fenóis totais e atividade antioxidante de cinco plantas medicinais. Química Nova, v. 30, n. 2, p. 351-355, 2007.

4 Mensor, L. L.; Menezes, F. S.; Leitão, G. G.; Reis, A. S.; Dos Santos, T. C., Coube, C. S.; Leitão, S. G. Screening of brazilian plant extracts for antioxidant activity by the use of DPPH free radical method. Phytotherapy Research, v. 15, p. 127-130, 2001.

5 Oliveira, C. B.; Comunello, L. N.; Lunardelli, A.; Amaral, R. H.; Pires, M. G. S.; Silva, G. L.; Manfredini, V.; Vargas, C. R.; Gnoatto, S. C. B.; Oliveira, J. R.; Gosmann, G. Phenolic enriched extract of Baccharis trimera presents anti-inflammatory and antioxidant activities. Molecules, v. 17, p. 1113-1123, 2012.


avaliação do perfil químico de vernonia crotonoides VIA CLAE/DAD.

Gisella B. Perez (IC)¹*, Adriana Dutra (IC)1, Tatiana U. P. Konno (PQ)2, Michelle F. Muzitano (PQ)¹, Ivana C. R. Leal (PQ)¹, Denise O. Guimarães (PQ)¹. gisellabritto@hotmail.com

1Laboratório de Pesquisa em Produtos Naturais-LaProN, UFRJ/ Macaé. Rua Alcides da Conceição, nº159-Novo Cavaleiros, Macaé-RJ. 2Núcleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé-NUPEM, UFRJ/ Macaé. Rua Rotary Club. São José do Barreto, Macaé-RJ.
Palavras-chave: Vernonia crotonoides, CLAE/DAD, ácidos clorogênicos, flavonoides.

Introdução

O gênero Vernonia é representado por aproximadamente 1500 espécies distribuídas especialmente nas regiões tropicais e sub-tropicais.1 Constituintes químicos como triterpenos, esteroides, lignoides, sesquiterpenoides e flavonoides, bem como diversas atividades farmacológicas - antiparasitária, antimicrobiana e anticâncer - são descritas para este gênero.2,3 Este trabalho descreve a avaliação do decocto de Vernonia crotonoides quanto ao aspecto químico via Cromatografia Líquida de Alta Eficiência/ detector de arranjo de diodos (CLAE/DAD).



Materiais e Métodos

Folhas secas e pulverizadas (366,68 g) de Vernonia crotonoides - coletada na Restinga de Jurubatiba - foram submetidas à extração e partição conforme descrito a seguir:





Figura 1. Obtenção do decocto e frações de Vernonia crotonoides.
Condições de análise CLAE: Fase móvel: gradiente em água/ácido fosfórico (pH=3,0) (A) e acetonitrila (B): 0-15min (10-25% B); 15-25 min (25% B); 25-35 min (25-45% B); 35-40 min (45% B); 40-43 min (45-100% B); 43-48 min (100% B); 48-50 min (100-10% B) e 50-55 min (10%B). Fase estacionária: Supelcosil LC-18, I.D. 25 cm x 4,6 mm, partícula de 5 µm.


Resultados e Discussão

O cromatograma da fração aquosa residual apresenta picos com TR=5,40; 8,76 e 9,15 min. com espectros de UV semelhante a ácidos clorogênicos.4 (Figura 2). Os mesmos tipos de espectros UV, porém com diferentes TR foram observados na fração butanólica, indicando a presença de ácidos clorogênicos.








TR=5,40 min

UV-literatura4


Figura 2. Cromatograma (254 nm) da fração aquosa residual com espectros de UV da amostra e literatura.
O cromatograma da fração acetato de etila indicou a presença de derivados flavonoídicos com espectros de UV com duas bandas características em 255 nm e 350 nm. A fração diclorometano será submetida à análise por cromatografia líquida gasosa acoplada à espectrometria de massas, pois apresentou um pico majoritário dentre três observados.

O decocto de Vernonia crotonoides foi submetido a ensaio antioxidante pelo método DPPH apresentando CE50 33,01 µl/mL Este resultado indica boa atividade antioxidante quando comparado com o padrão positivo de Ginkgo biloba, CE50 30,02 µl/mL



Conclusões

Com esse estudo foi possível sugerir alguns constituintes presentes na espécie Vernonia crotonoides, bem como identificar a atividade antioxidante proveniente do decocto desta espécie.



Agradecimentos

Faperj, CNPq

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Referências Bibliográficas:

¹Maia, A.I.V., et al. Quimica Nova, 33(3), 584-6, 2010.

²Carvalho, M.G., et al. Journal of Brazilian Chemical. Society, 10(2), 163-6, 1999.



³Ola, S.S., et al. Food Chemistry, 115, 1568-74, 2009.

4Belay, A.; Gholap, A.V. African Journal of Pure and Applied Chemistry, 3(11), 234-40, 2009.


EFEITO LEISHMANICIDA DA 19-HIDROXICORONARIDINA.

Christian Ferreira (PG)1*, Deivid Costa Soares (PQ)1, Jan Carlos Delorenzi (PQ)2, Ivo José Curcino Vieira (PQ)3, Elvira Maria Saraiva (PQ)1


1. Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

2. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Presbiteriana Mackenzie.

3. Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Federal do Norte Fluminense.
Palavras-chave: 19-Hidroxicoronaridina, Leishmania amazonensis, Efeito Leishmanicida.

Introdução

As leishmanioses são doenças endêmicas em várias partes do mundo, mas poucos avanços foram feitos em sua quimioterapia, com exceção da introdução de novos protocolos de tratamentos ou a reformulação de fármacos antigos como o encapsulamento da anfotericina B. Exceto pela miltefosina, um fármaco já utilizado no tratamento do câncer de mama, nenhum novo medicamento foi introduzido para o tratamento da leishmaniose desde a introdução dos antimoniais há mais de 80 anos1. A descoberta de novos fármacos, sintéticos ou naturais, que possam ser eficientes, inclusive, contra parasitos resistentes aos medicamentos disponíveis, com efeitos colaterais reduzidos ou ausentes, vem sendo estimulada por iniciativas como o DNDi (Drugs for Neglected Diseases iniciative). A 19-hidroxicoronaridina (19-HC (Fig. 1)), é um alcalóide natural raro, isolado da casca das raízes da espécie Tabernaemontana catharinensis, análogo da coronaridina e da 18-metoxicoronaridina, dois compostos com atividade leishmanicida2. O objetivo do nosso estudo é avaliar o efeito da 19-HC em Leishmania amazonensis, uma espécie causadora de leishmaniose cutânea e cutânea difusa no Novo Mundo.



Figura 1 - Estrutura química da 19-hidroxicoronaridina.



Materiais e Métodos

Infecção de macrófagos in vitro – Macrófagos de camundongos BALB/c estimulados com tioglicolato foram infectados com Leishmania amazonensis conforme descrito3.

Ensaios citotóxicos – A citotoxicidade dos compostos foi avaliada em macrófagos murinos através dos testes de XTT e azul de Trypan conforme descrito3.

Produção de óxido nítrico – Macrófagos estimulados com tioglicolato foram ativados ou não com 100ng/mL de IFN-γ e tratados simultaneamente com a 19-HC. Após 48 horas, os sobrenadantes foram coletados e avaliados por concentração de nitrito através da reação de Griess, como descrito3.

Atividade das desidrogenases mitocondriais do parasito – Formas promastigotas foram tratadas com a 19-HC e após 48 horas foi realizado o método de XTT, conforme descrito3.

Resultados e Discussão

Nossos resultados demonstraram que a 19-HC apresentou efeito leishmanicida para promastigotas de L. amazonensis, com IC50 (concentração inibitória para 50%) de 35 μg/mL. Em amastigotas intracelulares o IC50 obtido foi de 34,8 μg/mL. A avaliação da citotoxicidade em macrófagos peritoneais murinos demonstrou que a 19-HC apresentou um CC50 de 87 μg/mL quando analisado pelo método de XTT, e não apresentou toxicidade para os macrófagos murinos pelo teste de exclusão do corante azul de Trypan. A atividade das desidrogenases mitocondriais dos promastigotas foi inibida 35% quando incubamos com 35 μg/mL da 19-HC. Nossos resultados também demonstraram que o composto não induz a produção de óxido nítrico (NO) em macrófagos, além disso, a 19-HC diminuiu em cerca de 6,2 vezes a produção de NO em macrófagos ativados com 300 μg/mL de IFN-γ, resultado semelhante ao obtido com a 18-metoxicoronaridina2.



Conclusões

Nossos resultados demonstram a atividade anti-Leishmania amazonensis da 19-HC, apontando-a como possível substância para estudo de terapia de leishmaniose.



Agradecimentos

FAPERJ, CAPES e CNPq.


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Referências Bibliográficas:


1 Croft, S. L. Coombs, G. H. Leishmaniasis – current chemoterapy and recent advances in the search for novel drugs. Trends Parasitol. 19: 502-508, 2003.

2 Delorenzi, J. C., Freire-de-Lima, L., Gattass, C. R., de Andrade Costa, D., HE, L., Kuehne, M. E. Saraiva, E. M. B. In vitro activities of iboga alkaloid congeners coronaridine and 18-methoxycoronaridine against Leishmania amazonensis. Antimicrob. Agents Chemother. 46: 2111-2115, 2002.

3 Ferreira, C., Soares, D. C., Barreto-Junior, C. B., Nascimento, M. T., Freire-de-Lima, L., Delorenzi, J. C., Lima, M. E., Atella, G. C., Folly, E., Carvalho, T. M., Saraiva, E. M. Pinto-da-Silva, L. H. Leishmanicidal effects of piperine, its derivatives, and analogues on Leishmania amazonensis. Phytochemistry. 72: 2155-2164. 2011.


TRANSFORMAÇÃO MICROBIANA DO LAPACHOL

Jéssica Azevedo de Moraes (IC)1*, Eliane Augusto Ndiaye (PQ)1. jessica_20moraes@hotmail.com, elianeas@hotmail.com

1 Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais, Universidade Federal de Mato Grosso,Rodovia MT-100, Km 3,5. Pontal do Araguaia-Mato Grosso
Palavras-chave: Biotransformação, Lapachol

Introdução

Biotransformação pode ser definida como o uso de sistemas biológicos, micro-organismos vivos ou enzimas isoladas destes, para a realização de modificações químicas em compostos que não são seus substratos naturais1. Buscou-se realizar a biotransformação microbiana do Lapachol, apresentando uma visão geral sobre as potencialidades de substâncias de estruturas naftoquinonoídicas, em estudos químicos e farmacológicos, enfatizando os aspectos relativos ao Lapachol.



Materiais e Métodos

Transformação microbiana do Lapachol:

As cepas do fungo foram inoculadas e colocadas em aparelho giratório a 37°C com uma rotação de 120 rpm para reativarem o seu metabolismo. Após esse período de crescimento colocou-se o lapachol nos erlenmeyers, sendo que em um erlenmeyer continha apenas o fungo com o caldo e em outro apenas o lapachol com o caldo, esses erlenmeyers foram usados como controle. A cada 12 horas foram retiradas alíquotas das amostras.
Isolamento e purificação: Para isolamento e identificação foram utilizados processos usuais de cromatografia utilizando como adsorventes os solventes acetato de etila e hexano 1:1, e substâncias padrão para comparação, seja em colunas, seja em placas preparativas.
Teste antimicrobiano: Foram usados como controle o lapachol, a β-lapachona e o cloranfenicol sendo comparados com o produto biotransformado, onde o teste antibacteriano foi realizado pela técnica de difusão em disco e o teste antifúngico por bioautografia direta.

Resultados e Discussão

O fungo de trabalho foi identificado como sendo o penicillium sp. , isto foi interessante porque se sabe que este


gênero é capaz de efetuar hidroxilação de forma regio e estereosseletiva, mesmo em carbonos não ativados. Através da reação de biotransformação obtiveram-se dois produtos biotransformados, V1 e V2. As análises químicas e físico-químicas das substâncias isoladas sugerem que houve quebra do anel quinônico e ciclização da cadeia lateral do Lapachol.

A atividade antifúngica observada, neste trabalho, pode ser considerada baixa, porém, há a necessidade de novos experimentos, mais sensíveis, pois a quantidade de material utilizada foi pequena. Já em relação à atividade antibacteriana pode-se constatar que a modificação estrutural do Lapachol não foi capaz de otimizar a sua ação antimicrobiana. Porém outros estudos podem ser feitos a fim de analisar a potencialidade de tal modificação estrutural como, por exemplo, frente à propriedade antitumoral do Lapachol.



Conclusões

O fungo de trabalho foi identificado como sendo Penicillium sp.. Através da reação de biotransformação pode-se obter dois compostos denominados V1 e V2 que se encontram em fase de identificação estrutural. Em um estudo preliminar, estes compostos apresentaram uma baixa atividade antimicrobiana. Estudos futuros de “QSAR” possibilitarão explicar de forma quantitativa a relação entre a estrutura química e atividade biológica e planejar modificações moleculares de forma a se obter compostos com vantagens estruturais sobre o Lapachol.



Agradecimentos

/ NIQEFARMA/ UFMT
Referências

1.ROCHA, B. A. Transformações microbianas da lactona sesquiterpênicas tagitina c. 2009 70f... Dissertação (mestrado). Faculdade de Ciências Farmacêutica de Ribeirão Preto-USP, Ribeirão Preto, 2009.




AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTITUMORAL DE PLANTAS DA RESTINGA DE MACAÉ

Rossy M. Bastos Jr 1(PG)*, Ingred G. Riça1-3 (PG); Elaine S. Barreto1 (IC); Francinne M. Fernandes1 (IC) Maurício A. Almeida1 (IC). Marta Leal2 (IC); Thaís Valentim2 (IC); Rafaela Velloso2 (IC); Tatiana Konno4 (PQ) Ivana C. R. Leal2 (PQ); Michelle F. Muzitano2 (PQ); Moisés C. M. Cavalcante3 (PQ). E-mail de contato: moisesmarinho@macae.ufrj.br / dr.rossymbastos@gmail.com

1Laboratório de Bioquímica e Imunofarmacologia Profa. Vera Koatz; 2LaProN - Laboratório de Produtos Naturais – UFRJ-IMMT; 3 Instituto de Bioquímica Médica – UFRJ 4 NUPEM-UFRJ

Palavras-chave: Câncer; Produtos Naturais

Introdução

Produtos naturais derivados de plantas têm recentemente recebido muita atenção como quimiopreventivos potenciais e como agentes quimioterápicos. Sabe-se que a quimioterapia convencional é limitada pela alta incidência de efeitos adversos e, além disso, existe maior resistência da célula tumoral frente às drogas convencionais.1

No Brasil, o uso de plantas medicinais é bem difundido, principalmente nas áreas rurais, para o tratamento de muitas enfermidades, apesar de muitas dessas plantas ainda serem pouco estudadas.2,3 Atenção especial vem sendo dada aos polifenóis, sugerindo-se que atuem como agentes quimiopreventivos, inibindo vários estágios da carcinogênese.2,4

O Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba está no Município de Macaé, sendo reservatório de várias espécies de plantas com grande potencial de atividade biológica.

O objetivo deste trabalho foi de avaliar a atividade antitumoral de extratos vegetais de três espécies de plantas da restinga de Macaé (Tocoyena bullata, Stachytarpheta schottiana, Ocotea notata).

Materiais e Métodos

Células de glioma de rato da linhagem C6 foram plaqueadas na concentração de 105 células/mL, em placa de 96 poços e, concomitantemente, foram incubadas com os diferentes extratos hidroalcóolicos diluídos em 0,5 % de DMSO estéril nas seguintes concentrações: 2, 10 e 50 µg/mL. Após 24h e 48h de incubação, o ensaio do MTT foi realizado para avaliar a viabilidade celular. Os resultados foram expressos em média +/- erro padrão e considerados significativos quando p< 0,05.



Resultados e Discussão

Dos extratos testado, o extrato de Ocotea notata foi capaz de diminuir significativamente a viabilidade celular na concentração de 50 µg/mL, após 24h de incubação. Houve inibição de aproximadamente 95% da viabilidade celular, quando comparado ao grupo controle (p<0,003).

Os mecanismos de ação antitumoral desta planta ainda estão em investigação, assim como outras espécies de plantas da restinga de Macaé.

Conclusões

Conclui-se que o extrato de Ocotea notata revelou grande atividade antitumoral sobre células de glioma, sendo um candidato potencial para o tratamento de cânceres.

Acreditamos que novas atividades biológicas de Produtos Naturais devem, em um futuro próximo, serem fontes de novos medicamentos para o tratamento não só do câncer, mas também de várias outras patologias de difícil controle e de terapêutica pouco efetiva.
Bibliografia:

1-Suyenaga, ES.; Reche, E.; Farias, FM.; Schapoval, EE.; Chaves, CG.; Henriques, AT.; Antiinflammatory investigation of some species of Mikania. Phytoth. Res., vol. 16, p. 519-523, 2002.

2- Fresco P, Borges F, Diniz C, Marques MP.. New insights on the anticancer properties of dietary polyphenols. Med Res Rev 26: 747-766, 2006.

3- Angelo C. Pinto. Produtos naturais: atualidade, desafios e perspectivas. Quim. Nova, Vol. 25, Supl. 1, 45-61, 2002.

4- Ren W, Qiao Z, Wang H, Zhu L, Zhang L.. Flavonoids: promising anticancer agents. Med Res Rev 23: 519-534, 2003.


ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE BIFLAVONÓIDES EXTRAÍDOS DE FRUTOS VERDES DE Clusia paralicola (CLUSIACEAE)

Rafaela O. Ferreira (PG)1*, Tania M. S. da Silva (PQ)2, Celso A. Camara (PQ)2, Mário G. de Carvalho (PQ)1,3 rafaellaoliveira@ufrrj.br

1Programa de Pós Graduação em Química, DQ-ICE-UFRRJ, Rodovia BR-465, Km 7, 23890-000, Seropédica-RJ. 2Laboratório de Bioprospecção Fitoquímica, DCM-UFRPE, Rua Dom Manoel de Medeiros, Dois Irmãos, 52171-900, Recife-PE. 3 Núcleo de Pesquisa em Produtos Naturais, CCS-UFRJ, Av. Carlos Chagas Filho, Bloco H, 373, Cidade Universitária, 21941-902, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro-RJ.
Palavras-chave: Antioxidantes, biflavonóides, Clusia, radicais livres.

Introdução

A obtenção de frações enriquecidas com metabólitos bioativos é de grande interesse, pois têm apresentado promissoras aplicações farmacológicas, como no caso do kolaviron (mistura dos biflavonóides GB1, GB2 e kolaflavanona na proporção 2:2:1) e de ginkgolídeos (mistura de terpenolactonas) extraídos de Garcinia kola e Ginkgo biloba, respectivamente.1,2 Os radicais livres são constantemente gerados “in vivo” e estão envolvidos em processos de envelhecimento e enfermidades crônicas como a arteriosclerose, câncer, obesidade e diabetes.3 O objetivo deste estudo é a avaliação da atividade antioxidante da mistura de biflavonóides identificados em frações de extratos de frutos verdes de Clusia paralicola.



Materiais e Métodos

O processamento da fração acetato de etila por técnicas cromatográficas usuais resultou no isolamento de uma mistura de biflavonóides já registrados na literatura como GB1-7”-O-glicopiranosídeo e GB1a-7”-O-glicopiranosídeo. A atividade antiradicalar frente os radicais livres DPPH. e ABTS+. da mistura dos biflavonóides foi realizada seguindo metodologia descrita por SILVA et al. 20064 e RE et al. 19995, respectivamente. Os resultados foram expressos em CE50 (Tabela 1). A atividade antioxidante com o sistema β-caroteno/ácido linoléico adotou a metodologia descrita por EMMONS et al. 19996. Os resultados foram expressos em % de inibição da oxidação (Figura 1).



Resultados e Discussão

Os biflavonóides foram moderadamente ativos em relação aos respectivos controles positivos. Fatores estruturais podem justificar a razoável ação antioxidante de flavanonas em comparação a outros tipos de flavonóides, tais como, ausência da hidroxila livre no carbono 3 (anel C), ausência de insaturação entre o carbono 2 e 3 (anel C) e a presença de açucares.7


Tabela 1. Potencial antiradicalar da mistura de GB1-7”-O-glicopiranosídeo e GB-1a-7”-O-glicopiranosídeo.

Mautoshape 322etabólitos CE50(ABTS) CE50(DPPH) Padrões µg/mL µg/mL

Bautoshape 321iflavonóides 26,7±3,3 60,2±1,6

Trolox 2,80±0,04 -

Ácido - 2,05±0,02

Ascórbico



autoshape 323

Figura 1. Atividade antioxidante (sistema ácido linoléico/β-caroteno) da mistura de biflavonóides (100µg/mL).

Conclusões

Os biflavonóides existentes nos frutos da planta Clusia paralicola contribuem para sua atividade antioxidante.



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