MARINHA DO BRASIL
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ESCOLA DE GUERRA NAVAL
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CURSO DE ESTADO-MAIOR PARA OFICIAIS SUPERIORES - C-EMOS 2009
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DISCIPLINA: III-C-2 – ESTRATÉGIA
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PLANO DE ESTUDO DAS UNIDADES: 1.0 a 5.0
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Organizado por: AE-III
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SETOR: Estratégia
| Ano: 2010
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PROPÓSITOS:
Analisar e criticar conceitos de Estratégia Operacional, aplicando-os ao Poder Naval brasileiro.
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REQUISITOS:
Leituras: A seguir será apresentada uma programação das leituras consideradas como LEITURAS REQUERIDAS (LR), a serem realizadas antes do início das Unidades de Ensino (UE) a que se referem, bem como aquelas consideradas como LEITURAS COMPLEMENTARES (LC), cuja leitura, embora não sendo obrigatória, é recomendável, por contribuir para ampliação dos conhecimentos e também por facilitar o entendimento dos assuntos ministrados.
a) UE 1.0 – Elementos Conceituais de Estratégia
- LR:
BRASIL. Escola de Guerra Naval. EGN-304B. Guia de Estudos de Estratégia. Rio de Janeiro, 2007. Cap. III, itens 3.2 a 3.9; Cap. IV, itens 4.5, 4.6 e 4.8; e Cap. VII, item 7.7. Disponível em: .
BRASIL. Escola de Guerra Naval. LS-III-0501. Os Autores e suas Obras. Rio de Janeiro, 2005. Item 1.0, pág. 2 a 7. Disponível em: .
BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa: Paz e Segurança para o Brasil. Brasília, 2008.
CLAVELL, James. Sun Tzu: A Arte da Guerra. Rio de Janeiro, Ed. Record, 2004. Cap I e II, pág. 7 a 15.
Jomini and Clausewitz: their interaction. Disponível em: . Acesso em 25 jan. 2010.
TSÉ-TUNG, Mao. O Livro Vermelho. São Paulo: Editora Matin Claret, 2002. Cap. V e VIII.
- LC:
BRASIL. Escola de Guerra Naval. EGN-304B. Guia de Estudos de Estratégia. Rio de Janeiro, 2007. Cap. II, item 2.1; e Cap. VI, item 6.2. Disponível em: .
CLAUSEWITZ, Carl Von. Da Guerra. Tradução de Michael Howard e Peter Paret. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 1989. Livro 1: Cap 1 e 7; Livro 6: Cap. 1; Livro 7: Cap. 2, 4, 5 e 22; Livro 8: Cap. 3b, 5 e 6. Disponível em: < H:\Departamento de Ensino\03 - AREA III\04 - SYLABUS\02 - ESTRATÉGIA\02 - C-EMOS\07 - PUBLICAÇÕES\Da Guerra Michael Howard>.
TSÉ-TUNG, Mao. O Livro Vermelho. São Paulo: Editora Matin Claret, 2002. Cap I a IV, VI, VII, IX a XIX, XXI a XXXIII.
b) UE 2.0 – Estratégia Operacional
- LR:
PERTUSIO, Roberto L. Estratégia Operacional. Ed: Instituto de Publicaciones Navales. Buenos Aires, 2005. Cap. 1 a 4.
- LC:
BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa: Paz e Segurança para o Brasil. Brasília, 2008.
PERTUSIO, Roberto L. Estratégia Operacional. Ed: Instituto de Publicaciones Navales. Buenos Aires, Argentina, 2005. Cap. 5 a 19.
VEGO, Milan. Operational Warfare. NewPort: Naval War College Press, 2000.
c) UE 3.0 – Estratégia Naval
- LR:
BRASIL. EGN. LS-III-0401A. Noções de Estratégia Naval. Rio de Janeiro, 2004. Cap. 1, 2 e 3. Disponível em: H:\Departamento de Ensino\03 - AE-III\04 – Sylabus\C-EMOS\Estratégia\Publicações.
- LC:
BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa: Paz e Segurança para o Brasil. Brasília, 2008.
d) UE 4.0 – Manobra de Crise
- LR:
BRASIL. Estado Maior da Armada. EMA-321. Estratégia e Manobra de Crises Internacionais. Brasília, 2002.
BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa: Paz e Segurança para o Brasil. Brasília, 2008.
e) UE 5.0 – Sistemática de Planejamento de Alto Nível
- LR:
BRASIL. EMA. EMA-303. Sistemática de Planejamento de Alto Nível da Marinha. Brasília, 2006. (Reservado).
BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa: Paz e Segurança para o Brasil. Brasília, 2008.
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DESENVOLVIMENTO:
A Disciplina está estruturada em 92 tempos de aula (TA), distribuídos em cinco unidades de ensino (UE). Sua condução se dará por meio de Preleção (P), Palestras (Pa), Debate Orientado (DO), Exercício Demonstrativo (ExD) e Trabalhos em Grupo (TG).
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UE 1.0 – ELEMENTOS CONCEITUAIS DE ESTRATÉGIA
Instrutor-coordenador: CMG (FN-RM1) OLIVEIRA.
Esta UE possui 32 TA e introduz os OA nos estudos estratégicos. Apresenta os autores e suas obras, a teoria da guerra e a influência da tecnologia na guerra.
Aulas
| Detalhamento |
TA
| TE | Instrutor |
1.1 e 1.4
|
Os autores e suas obras: Sun Tzu, Mao Tsé-Tung, Jomini e Clausewitz. Apresentar a bibliografia recomendada para o TG e noções gerais.
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4
|
P
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CMG (FN-RM1) Prado e
CMG (RM1) Alves de Almeida
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1.5 a 1.8
| Os autores e suas obras: Corbett e Mahan. Apresentar a bibliografia recomendada para o TG e noções gerais. Guerra Assimétrica e Guerra Irrestrita. Identificar os elementos conceituais. |
4
|
P
|
CMG (RM1) Alves de Almeida e CMG (RM1) Matos
|
1.9 a 1.24
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Estudo de Caso de Autores e suas Obras. Trabalho III-C-2-T1. Interpretar e criticar o pensamento dos principais autores de estratégia.
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20
|
P
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Instrutores do Setor de Estratégia e do CEPE
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1.25 a 1.32
|
Estudo de Caso de Autores e suas Obras. Trabalho III-C-2-T1. Interpretar e criticar o pensamento dos principais autores de estratégia.
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8
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DO
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Instrutores do Setor de Estratégia e do CEPE
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As P serão ministradas por partido nas salas de aula do C-EMOS. O TG será realizado nas salas de estudo designadas pelo Curso e os DO serão ministrados no Auditório do Centro de Jogos de Guerra (CJG). Estas atividades ocorrerão de acordo com a seguinte programação:
DATA
|
TEMPO
|
TA
|
ATIVIDADE
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12/MAR
|
1º
|
2
|
P Sun Tzu e Mao Tsé-Tung
(CMG FN-RM1 Prado)
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2
| P Jomini e Clausewitz
(CMG RM1 Alves de Almeida)
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15/MAR
|
2º
|
2
| P Corbett e Mahan
(CMG RM1 Alves de Almeida)
|
2
|
P Guerra Assimétrica e Guerra Irrestrita
(CMG RM1 Matos)
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17/MAR
|
2º
|
4
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TG III-C-2-T1
Autores e suas Obras
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19/MAR
|
1º
|
4
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22/MAR
|
2º
|
4
|
24/MAR
|
1º
|
4
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29/MAR
|
1º
|
4
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DO III-C-2-T1
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31/MAR
|
2º
|
4
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A aprendizagem desta UE será avaliada pelo trabalho III-C-2-T1 – Autores e suas Obras. O trabalho constará de um relatório e de um DO. Ambos serão avaliados. Este trabalho terá peso 3 (três).
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UE 2.0 – ESTRATÉGIA OPERACIONAL
Instrutor-coordenador: CMG (FN-RM1) OLIVEIRA.
Esta UE conta com 24 TA e introduz os OA nos estudos de estratégia operacional. Identifica Segurança e Defesa no aspecto conceitual e institucional. Examina os fundamentos e conceitos básicos do ambiente operacional.
Aulas
| Detalhamento |
TA
|
TE
| Instrutor |
2.1 a 2.8
|
Elementos conceituais de Estratégia Operacional. Níveis de Decisão, a Estrutura Militar de Guerra e de Defesa brasileira. Conceitos de Segurança e Defesa.
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8
|
P
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CMG (FN-RM1)
Oliveira
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2.9 a 2.16
| Trabalho de Estratégia Operacional (Análise de Conflitos):
Guerra do Vietnã, das Malvinas e do Golfo (III-C-2-T2). Aplicar os conceitos de Estratégia Operacional.
|
8
|
TG
|
CMG (FN-RM1) Oliveira
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2.17 a 2.24
| Trabalho de Estratégia Operacional (Análise de Conflitos): Guerra do Vietnã, das Malvinas e do Golfo (III-C-2-T2). Aplicar os conceitos de Estratégia Operacional. |
8
|
DO
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CMG (FN-RM1) Oliveira
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| |
|
|
|
| |
|
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| -
UE 3.0 – ESTRATÉGIA NAVAL
Instrutor-coordenador: CMG (RM1) ROTH.
Esta UE conta com 24 TA e introduz os OA nos estudos de estratégia naval. Examina os conceitos básicos da Estratégia Naval e os interpreta.
Aulas
| Detalhamento |
TA
|
TE
| Instrutor |
3.1 e 3.4
|
Os Elementos da Estratégia Naval. A Posição Estratégica. A Força Organizada. As Linhas de Comunicações Marítimas.
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4
|
P
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CMG (RM1) Roth
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3.5 a 3.8
|
As Interferências. O Controle do Mar. As Operações Navais Típicas. A Manobra Estratégica no Mar.
|
4
|
P
|
CMG (RM1) Roth
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3.9 a 3.16
| Trabalho de Estratégia Naval (III-C-2-T3).
Aplicar os conceitos de Estratégia Naval.
|
8
|
TG
|
CMG (RM1) Roth
|
3.17 a 3.24
|
Trabalho de Estratégia Naval (III-C-2-T3).
Aplicar os conceitos de Estratégia Naval.
|
8
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DO
|
CMG (RM1) Roth
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As aulas das UE 2.0 e 3.0 serão ministradas de acordo com a seguinte distribuição por partido:
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PARTIDO
|
DATA
|
TEMPO
|
TA
|
AZUL
|
VERMELHO
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07/ABR
|
1º
|
2
|
Estratégia Operacional
(CMG FN-RM1 Oliveira)
|
Estratégia Naval
(CMG RM1 Roth)
|
2
|
Estratégia Naval
(CMG RM1 Roth)
|
Estratégia Operacional
(CMG FN-RM1 Oliveira)
|
09/ABR
|
1º
|
2
|
Estratégia Operacional
(CMG FN-RM1 Oliveira)
|
Estratégia Naval
(CMG RM1 Roth)
|
2
|
Estratégia Naval
(CMG RM1 Roth)
|
Estratégia Operacional
(CMG FN-RM1 Oliveira)
|
14/ABR
|
1º
|
2
|
Estratégia Operacional
(CMG FN-RM1 Oliveira)
|
Estratégia Naval
(CMG RM1 Roth)
|
2
|
Estratégia Naval
(CMG RM1 Roth)
|
Estratégia Operacional
(CMG FN-RM1 Oliveira)
|
16/ABR
|
1º
|
2
|
Estratégia Operacional
(CMG FN-RM1 Oliveira)
|
Estratégia Naval
(CMG RM1 Roth)
|
2
|
Estratégia Naval
(CMG RM1 Roth)
|
Estratégia Operacional
(CMG FN-RM1 Oliveira)
|
26/ABR
|
2º
|
4
|
TG III-C-2-T2 - ESTRATÉGIA OPERACIONAL
|
28/ABR
|
1º
|
4
|
TG III-C-2-T2 - ESTRATÉGIA OPERACIONAL
|
30/ABR
|
1º
|
4
|
DO III-C-2-T2 - ESTRATÉGIA OPERACIONAL
|
03/MAI
|
1º
|
4
|
DO III-C-2-T2 - ESTRATÉGIA OPERACIONAL
|
05/MAI
|
1º
|
4
|
TG III-C-2-T3 - ESTRATÉGIA NAVAL
|
10/MAI
|
2º
|
4
|
TG III-C-2-T3 - ESTRATÉGIA NAVAL
|
12/MAI
|
1º
|
4
|
DO III-C-2-T3 - ESTRATÉGIA NAVAL
|
14/MAI
|
1º
|
4
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DO III-C-2-T3 - ESTRATÉGIA NAVAL
| A aprendizagem das UE 2.0 e 3.0 será avaliada por meio dos trabalhos III-C-2-T2 (DO) e III-C-2-T3 (DO). Os trabalhos constarão de um relatório e de um DO. Ambos serão avaliados. Cada trabalho terá peso 3 (três). Os conhecimentos de Estratégia Operacional e Naval serão aplicados e avaliados durante o trabalho III-C-4-T1 Jogo Integrado (J), que será conduzido em conjunto com os Setores de Direito e Inteligência, entre os dias 22 a 26/NOV. -
UE. 4.0 – CRISE
Instrutor-coordenador: CMG (RM1) MÁRCIO NOGUEIRA
Essa unidade terá 8 TA e examinará os principais conceitos de Crise e Manobra de Crise, utilizando-se de exemplos históricos.
Data
| Detalhamento |
Aula
|
TA
| TE | Instrutor |
05/JUL
2ºT
|
A essência e as características do fenômeno crise. Os núcleos teóricos de abordagem. A estratégia de Manobra de Crise. O Poder Naval nas crises.
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4.1 a 4.4
|
4
|
P
|
CMG (RM1) Márcio Nogueira
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07/JUL
1ºT
|
Apresentação de aspectos históricos relevantes de um caso de crise internacional político-estratégica. Será apresentado o filme “Treze dias que abalaram o mundo”.
|
4.5 a 4.8
|
4
|
ExD
|
CMG (RM1) Márcio Nogueira
| Essa unidade será avaliada por meio do trabalho III-C-4-T1 (J) Jogo Integrado, a ser realizado em conjunto com os Setores de Direito e Inteligência. -
UE 5.0 - A SISTEMÁTICA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Instrutor-coordenador: CMG (RM1) HARTZ
Esta UE conta com 4 (quatro) TA e apresentará os processos adotados para o planejamento estratégico e os fatores que influenciam a elaboração das concepções estratégicas navais.
Data
| Detalhamento |
TA
|
TE
|
Instrutor
|
05/JUL
1ºT
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A Sistemática de Planejamento de Alto Nível (SPAN) da MB. Planejamento Estratégico da Marinha.
|
4
|
Pa
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Representante do EMA
|
Os OA-MA não assistem a esta palestra, devendo permanecer em PBMO.
A UE 5.0 não será avaliada.
Trabalhos: Em resumo, a disciplina III-C-2 será avaliada por meio dos seguintes trabalhos com seus respectivos pesos: III-C-2-T1 (DO) – Debate orientado sobre os “Autores e suas Obras” – peso 3 (três); III-C-2-T2 (DO) – Debate orientado sobre “Estratégia Operacional” – peso 3 (três); e III-C-2-T3 (DO) – Debate orientado sobre “Estratégia Naval” – peso 3 (três).
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INSTRUÇÕS ESPECÍFICAS
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O ESTUDO DE ESTRATÉGIA:
Os oficiais do C-EMOS já estudaram as noções iniciais da disciplina de Estratégia para o Exame de Seleção. Assim, começaram a formar o arcabouço teórico necessário para as reflexões que irão desenvolver no decorrer do curso. Para o aperfeiçoamento do processo de ensino desta disciplina, são apresentados 4 (quatro) pontos úteis ao seu estudo: Leitura sistemática. Não se deve deixar intimidar pela extensão da bibliografia dos Estudos Estratégicos. Sugere-se que os OA procurem fazer uma seleção prévia do que vale a pena ler, analisando a estrutura do texto, o fluxo lógico da narrativa e os pontos principais dos autores. Sugere-se, ainda, que os OA leiam o sumário e a introdução, a conclusão dos capítulos e o final; isso ajuda muito. Nada impede que se leia a conclusão do autor antes do corpo do livro e depois se investigue a lógica dos argumentos que dão sustentação àquelas conclusões. Aprender a pensar Estratégia. A disciplina de Estratégia busca proporcionar aos OA uma oportunidade para que aprendam a entender os argumentos que sustentam as concepções estratégicas e, a somente aceitá-los, a partir de uma reflexão instruída. Sugere-se que os OA elaborem conexões mentais entre os argumentos; essa prática contribuirá para o desenvolvimento de conceitos teóricos (alicerçados em exemplos históricos), capazes de sustentar suas opiniões. A experiência mostra que, quando necessário, a justificação e sustentação desses conceitos serão naturalmente lembrados, desde que o OA os tenha aprendido, a partir de uma reflexão pessoal. Para isso, sugere-se que os OA exercitem os “porquês” e “comos”. Mas, acima de tudo, que deixem de acreditar que há, necessariamente, uma só resposta para um problema ou uma só maneira de abordar um assunto. A sugestão é que trabalhem metodicamente, procurando identificar como sustentar racionalmente seus argumentos e que busquem clarificá-los com exemplos que façam sentido para si mesmos. Aprender a registrar. Em palestras, preleções ou mesmo discussões nos grupos de trabalho, as anotações servem como um auxílio à concentração e à estruturação do pensamento lógico, assim como ao registro de pontos importantes que o OA poderá retomar, evitando o esforço de tentar obter, naquele momento, uma síntese ou conclusão. Ou seja, as anotações servem também como um guia pessoal de reflexão, permitindo-lhe reconstituir seu raciocínio rapidamente e sem grande esforço. Isso será um auxílio à ordenação natural do seu pensamento cognitivo. Também é recomendável tomar notas sempre que se lê algum texto. Isso ajuda na recuperação dos dados, na preparação para os trabalhos ou na elaboração dos ensaios. Não se deve procurar “decorar” e sim exercitar a capacidade de análise crítica a partir dos conceitos que serão apresentados. Pela mesma lógica, não se recomenda “copiar” trechos completos de textos para as notas pessoais. As notas devem ser breves, estruturadas e sintéticas. Da mesma maneira, deve-se evitar anotar tudo o que o palestrante fala ou mostra em transparências; isso pode concorrer para que se perca a seqüência lógica da apresentação. Aprender a questionar. Nas palestras, normalmente, o último tempo é reservado para que os OA possam debater, com o expositor convidado, questões relacionadas com os assuntos por ele abordados. As reflexões e as anotações realizadas individualmente pelos OA certamente contribuirão significativamente para qualificar o questionamento. Contudo, vale lembrar que o período de debates não foi estabelecido para que o OA demonstre o seu nível de conhecimento nesse ou naquele assunto, mas para proporcionar a oportunidade de expor suas reflexões perante um especialista e dele conhecer seu juízo de valor.
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CURSO DE ESTADO-MAIOR PARA OFICIAIS SUPERIORES - CEMOS 2010
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| BIBLIOGRAFIA DE ESTRATÉGIA
BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Gráfica do Senado, 1988. Art. 142 e 144.
BRASIL. Decreto nº 3.897 de 24 de agosto de 2001. Fixa as diretrizes para o emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, e de outras providências.
BRASIL. Decreto nº 4.411 de 07 de outubro de 2002. Dispõe sobre a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal nas unidades de conservação e dá outras providências.
BRASIL. Decreto nº 4.412 de 07 de outubro de 2002. Dispõe sobre a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal nas terras indígenas e dá outras providências.
BRASIL. Decreto nº 5.484 de 30 de junho de 2005. Política de Defesa Nacional. Brasília, 2005.
BRASIL. Escola de Guerra Naval. EGN-304B. Guia de Estudos de Estratégia. Rio de Janeiro, 2007.
BRASIL. Escola de Guerra Naval. LS-III-0401A. Noções de Estratégia Naval. Rio de Janeiro, 2004.
BRASIL. Escola de Guerra Naval. LS-III-0501. Os autores e suas Obras. Rio de Janeiro, 2005.
BRASIL. Escola de Guerra Naval. LS-III-9801 Leituras Complementares em Estratégia. Rio de Janeiro, 1998.
BRASIL. Escola de Guerra Naval. LS-V-9901. A Guerra do Golfo. Rio de Janeiro, 1999.
BRASIL. Estado Maior da Armada. EMA-300. Plano Estratégico da Marinha. Brasília, 2008. (Secreto).
BRASIL. Estado Maior da Armada. EMA-303. Sistemática de Planejamento de Alto Nível da Marinha. Brasília, 2006. (Reservado).
BRASIL. Estado Maior da Armada. EMA-321. Estratégia e Manobra de Crises Internacionais. Brasília, 2002. Rev.1. (Reservado).
BRASIL. Ministério da Defesa. Estratégia Nacional de Defesa: Paz e Segurança para o Brasil. Brasília, 2008.
BRASIL. Ministério da Defesa. MD51-D-05. Diretriz para a Manobra de Crise Político-Estratégica. Brasília, 2007.
BRASIL. Ministério da Defesa. MD51-M-03. Estratégia Militar de Defesa. Brasília, 2006. (Confidencial).
BRASIL. Ministério da Defesa. MD51-M-04. Doutrina Militar de Defesa. Brasília, 2007.
BRASIL. Ministério da Defesa. MD51-P-02. Política Militar de Defesa. Brasília, 2005. (Confidencial).
BRASIL. Lei Complementar nº 97 de junho de 1999. Dispõe sobre normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
BRASIL. Lei Complementar nº 117 de 02 de setembro de 2004. Altera a Lei Complementar n. 97, de 09 de junho de 1999, que dispõem sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas, para estabelecer novas atribuições subsidiárias.
BRASIL. Lei nº 11.473 de 10 de maio de 2007. Dispõe sobre cooperação federativa no âmbito da segurança pública e revoga a Lei nº 10.277, de 10 de setembro de 2001.
CLAVELL, James. Sun Tzu: A Arte da Guerra. Rio de Janeiro, Ed. Record, 2004.
CLAUSEWITZ, Carl Von. On war. Tradução de Michael Howard e Peter Paret. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 1989.
CORBETT, Julian S. Some principles of maritime strategy. Annapolis: Naval Institute Press, 1988.
COUTAU-BÉGARIE, Hervé. Traité de stratégie. Paris: Econômica, 2003.
COUTAU-BÉGARIE, Hervé. Tratado de estratégia. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, v.1, 2006.
DUARTE, General Paulo de Queiroz. Conflito das Malvinas. Rio de Janeiro: Bibliex, V1 e V2, 1986.
GORDON, Michael R.; TRAINOR, Bernard E. The generals´war: the inside story of the conflict in the gulf. Toronto: Little and Brown, 1995.
HOWARD, Michael. Clausewitz, Mestres do Passado. Oxford, New York: Oxford University Press, 1983.
HUNDLEY, Richard O. Past Revolutions, Future Transformation. Washington, DC: Rand Corporation, 1999.
LAWRENCE, L. O centro de gravidade não é um calcanhar de Aquiles. EUA. Military Review, jan. 1988 (Trad. EGN de reprodução do Naval War College).
LEONHARD, Robert. The Art of Maneuver: Maneuver Warfare Theory and Air-Land Battle. Novato, Califórnia: Presidio, 1991.
MAHAN, Alfred T. The influence of sea power upon history, 1660-1783. Boston: Little, Brown and Company, 1949.
NAVAL WAR COLLEGE. Strategy and Force Planning. 4. ed. Newport, RI, 2004.
PARET, Peter. Construtores da Estratégia Moderna. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2002. 2 v.
PERTUSIO, Roberto L. Estratégia Operacional. Buenos Aires: Ed: Instituto de Publicaciones Navales, 2000.
SUMMERS JR., Harry G. On Strategy: The Vietnam war in context. Carlisle Barracks, Pa.: Strategic Studies Institute, 1983.
TILL, Geoffrey. SEAPOWER: a guide for the Twenty-First Century. London: Frank Cass Publishers, 2004.
TSÉ-TUNG, Mao. O Livro Vermelho. São Paulo: Editora Matin Claret, 2002.
VEGO, Milan. Operational Warfare. NewPort: Naval War College Press, 2000.
VIDIGAL, Armando A. F. Conflito no Atlântico Sul. Rio de Janeiro: EGN, 1983.
VÕ, Nguyên Giáp. Big victory great task: North Viet-Nam´s minister of defense assesses the course of the war. New York: Frederick A. Praeger, 1968.
Observação: as bibliografias específicas, bem como as instruções para os trabalhos e seminários serão informadas oportunamente.
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