Burgense de san juan de la cruz carmelitas descalzos



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Hipótese Luanda

Com uma paróquia na zona sul da diocese e um centro de espiritualidade a construir em terreno que poderíamos adquirir.

. vantagens:

- proximidade dum grande centro urbano,

- grande densidade populacional, com muitas carências,

- com seminário de filosofia e teologia,

. desvantagens:

- a péssima qualidade de vida na capital devido às características acima apontadas

- as paróquias ainda estão por serem formadas e construídas,

- tudo muito complexo.


  1. Hipótese Lubango

Cidade ao Sul, na província de Huila. Diocese do Pe Daniel Jorge, ocd.

. vantagens:

- cidade saudável,

- com voo regulares,

- com grande fecundidade vocacional,

- bispo aberto ao nosso trabalho na pastoral da espiritualidade,

- presença das Irmãs Teresianas,

. desvantagens:

- presença de grande número de congregações religiosas e de clero diocesano abundante,

- as missões desatendidas estão bem no interior da diocese.



  1. Hipótese Huambo

Cidade do planalto central.

. vantagens:

- cidade em crescimento, universitária,

- com o curso completo de filosofia/teologia,

- agradável e com bom clima,

- voos regulares,

- presença das Irmãs teresianas e de várias outras congregações,

- número razoável de clero diocesano, bastantes vocações,

- bispo aberto à nossa presença missionária e da pastoral da espiritualidade,

. desvantagens ou aspectos a ter presente:

- diocese razoavelmente atendida pastoralmente

- esta cidade atenderia preferencialmente o aspecto de uma presença (casa) na linha da espiritualidade.



  1. Hipótese Kuito Bié

Cidade intermédia, um pouco mais pobre, próxima do Huambo (a 3 horas de distância e com boa estrada)

. vantagens:

- necessitada de presença missionária, com missões abandonadas,

- poderíamos ter uma comunidade no Huambo voltada para a espiritualidade e vocações, e outra no Kuito Bié mais voltada para a missão tradicional;

- bispo muito receptivo à nossa presença;

- clima muito bom;

. desvantagens:

- cidade mais pequena,

- com poucos voos semanais,

- apenas com formação filosófica e sem teologia.



  1. Hipótese Malanje

Arquidiocese do nordeste.

. vantagens:

- com sinais históricos da presença dos nossos missionários carmelitas,

- com grande carência de meios humanos e estruturas de evangelização,

- com apenas 10 sacerdotes diocesanos;

- com um bispo muito decidido a apostar na formação de catequistas e na promoção vocacional onde nos gostaria de integrar (está fazendo esforço para reabrir e dinamizar a "Escola de catequistas"; diz-nos que é possível mesclar e conjugar nela nosso carisma e as necessidades e conteúdos para capacitação dos catequistas). O/a catequista é grande responsável pelo acompanhamento cotidiano da fé e vida comunitária nas aldeias; exerce um verdadeiro ministério e é muito respeitado, mas necessita, segundo os bispos, de muito mais formação.

- está a 4h00 de N'Dalatando, onde tivemos uma antiga missão em Golungo Alto, por isso poderíamos criar em Malanje a comunidade mais voltada para a pastoral da espiritualidade e em N'Dalatando, a comunidade mais missionária;

- esta última diocese é ainda mais pobre e carente de recursos de evangelização.

. desvantagens:

- zona menos cristianizada e mais árida em termos espirituais e vocacionais,

- com as características da interioridade,

- a 7h00 de distância da capital e com poucos voos semanais...

Não chegamos a equacionar a hipótese de Benguela. É a arquidiocese melhor organizada do país, com maior número de sacerdotes e outros agentes de evangelização; já possui no exterior mais de 40 sacerdotes cedidos a outras dioceses de Angola e do estrangeiro.


  1. POSSÍVEL CRONOGRAMA DOS PASSOS A DAR

1º Durante o ano de 2013 trabalhar na informação, sensibilização, construção de ideias em ordem a um projeto converjente entre as 4 circunscrições.

2º No primeiro semestre de 2013, escolha de uma ou duas hipóteses de fundação e aprofundamento do diálogo com os respectivos bispos. Cremos que não deveremos esperar muito para a escolha e comprometimento com uma missão concreta; outras congregações estão por se localizar nestas dioceses (o bispo de Malange, por exemplo, está por receber, para diálogo e configuração de presença, os frades capuchinhos e dehonianos). Certamente vão escolher alguma missão que melhor lhes convier e que muito provavelmente também a nós nos conviria, por diversos motivos (trabalho e organização supondo vários freis, localização, extenção/número de aldeias, presença de religiosas, infraestrutura, há casas da missão/residências e infraestrutura mais ou menos em dia, outras a serem parcialmente ou totamente reconstruídas…)

3º No segundo semestre (ou eventualmente no fim do primeiro) de 2013, nova visita a Angola, com um provincial e um ou dois frades candidatos, com específica incidência nos locais de eleição; pormenorização, busca de instalações provisórias... Enfim, após revisitar os (ou alguns dos) locais acima descritos, fechar com a diocese a ser escolhida pelo menos a presença da comunidade/missão (uma missão específica), podendo ficar a presença e local da comunidade dedicada mais a pastoral da espiritualidade um momento seguinte.

4º No terceiro trimestre de 2013, elaboração de um acordo/programa entre as províncias em ordem a este projecto fundacional.

5º No ano de 2014, realizar-se-ão os capítulos provinciais e far-se-á a constituição da(s) comunidade(s).

6º No primeiro semestre de 2014, reunião dos frades destinados numa comunidade a fim de estudarem língua, cultura de Angola, elaborarem planos de acção para os diferentes sectores: comunitário, orante, missionário, pastoral da espiritualidade, vocacional...

7º Ainda em 2014 ou princípios de 2015, envio das novas comunidades.

8º No ano de 2015, celebrações do centenário de Santa Teresa com uma actividade de projecção nacional em Angola, com a colaboração das Teresianas - STJ

Este cronograma é, como deixamos constatado acima, mera sugestão. Se o centro da Ordem, que já assumiu oficialmente este projeto, achar por bem que se deva agilizar mais ou menos este cronograma, as províncias quererão se por no ritmo que lhes for sugerido.

Deixamos constatado, como é de supor, muito mais o que nos saltou aos olhos e o que oficialmente queriamos constatar, aproximar, amarrar e encaminhar provisoriamente. A experiência pessoal foi infinitamente mais rica e é, evidentemente indescritível, ou minimamente descritível em palavras. Agradecemos a oportunidade e a confiança que nos foi dado para vivermos este primeiro contacto. Pelas quatro circunscrições que compõem este projeto,

Fr: Gilberto Hickmann - Brasil

Fr. Joaquim Teixeira - Portugal

Fátima, Portugal, 18- 11-2012.

III.- CONFERENCIA EUROPEA DE PROVINCIALES OCD
1.- Crónica: Los Provinciales Europeos (CEP) se reúnen en Snagov (Rumanía)

Los provinciales europeos, acompañados por los definidores generales que tienen asignada circunscripciones europeas, más los traductores, secretario y relator.-en total 37- han celebrado su asamblea general en Snagov, en la campiña que rodea la ciudad de Bucarest.

El lema del encuentro rezaba así: "Dignitatis humanae eximia ratio in vocatione hominis ad communionem cum Deo consistit" (GS 19).

La dinámica del trabajo ha consistido en conferencias, diálogos con los ponentes, reuniones de los coetus, conversaciones entre pasillos, celebraciones y comidas. Todo muy interesante.

El martes, 23 de octubre, por la mañana, el profesor rumano Daniel Barbu, habló de la "Nueva Europa, nueva evangelización". Ese mismo día por la tarde. el sacerdote, también rumano, Wilhelm Danca disertó sobre "El hombre europeo al encuentro con Cristo: dificultades y oportunidades". Presidió la eucaristía Mons. Joan Robu, arzobispo de Bucarest.

El miércoles, 24 de octubre, por la mañana, el P. Fhilippe Hugelé habló sobre "El Carmelo y el Año de la Fe" (esta conferencia la colgaremos próximamente en esta página). Seguidamente se dialogó en la asamblea acerca del tema: Cómo vivimos la fe en nuestras provincias, en nuestras comunidades". Al mediodía presidió la eucaristía el Nuncio Apostólico, Mons. Francisco Javier Lozano Sebastián, segoviano.

Por la tarde, el P. Emilio Martínez, Vicario General, presentó y comentó el documento Delicta Graviora. También habló de la preparación al Centenario del Nacimiento de la Santa Madre Teresa. Por su parte, el P. Albert Wach, Definidor General, presentó las conclusiones del trabajo realizado por una comisión acerca de "La colaboración entre las Provincias: resutlados e indicaciones".

A última hora se determinó en asamblea el encuentro y la temática del próximo encuentro de formadores (Ávila, finales de enero de 2013), se puso fecha y lugar al encuentro trienal europeo de nuestros estudiantes (Snagov, finales de agosto de 2013), se decidió que la próxima asamblea de la CEP tenga lugar en Oxford del 21 al 25 de octubre de 2013. También se comunicó el nombramiento del nuevo secretario de la CEP, el P. Andrea Cekiera, de Cracovia, que sustituye al P. Angelo Lanfranchi.

Los cuatro Padres de la Provincia de Venecia -uno de ellos es el P. Luca que guarda un gratísimo recuerdo de su paso por Burgos- nos han acogido muy bien. Llevan adelante la misión del Carmelo en este centro de espiritualidad recientemente constuido.

Rumanía tiene unos veinte millones de habitantes. La mayor parte son ortodoxos. El diez por ciento son católicos, muchos de ellos de origen húngaro. ,

Desde esta hermosa tierra que hemos aprendido a querer y tras haber vivido una bella experiencia de comunión, os mando un saludo cordial. Pedro, provincial.
2.- INCONTRO DEL COMITATO PERMANENTE CEP.

Snagov (Romania), 23 ottobre 2012

In concomitanza con l’Assemblea Generale della CEP, che si sta svolgendo dal 22 al 25 ottobre, il Comitato CEP si riunisce alle ore 20.00 di martedì 23 ottobre 2012 presso il Convento di Snagov (Romania).

Sono presenti tutti i membri del Comitato Permanente:

Cœtus italicus P. Gianni Bracchi (Venezia) - PRESIDENTE

Cœtus gallicus P. Olivier-Marie Rousseau (Parigi)

Cœtus hibericus P. Pedro Tomás Navajas (Burgos)

Cœtus Europæ centralis P. Andrzej Ruszała (Cracovia)

Cœtus anglicus P. Emmanuel Schembri (Malta)

È inoltre presente:P. Angelo Lanfranchi SEGRETARIO della CEP



P. Gianni introduce brevemente i diversi argomenti all’ordine del giorno e guida la discussione, allo scopo di definire alcune decisioni riguardanti i prossimi appuntamenti del Carmelo europeo.

  1. Innanzi tutto, si tratta di nominare il nuovo Segretario, secondo l’art. 07 dello Statuto CEP: “Il Comitato Permanente elegge per un mandato di tre anni il Segretario e un eventuale Segretario aggiunto”.

Si propone di affidare tale incarico al P. Andrzej Cekiera, della Provincia di Cracovia. Sia lui che il suo Provinciale hanno già espresso una disponibilità in questo senso. La designazione è accettata all’unanimità. Un ringraziamento va a P. Angelo Lanfranchi per questi tre anni di collaborazione fedele e intelligente.

  1. Raduno Formatori ad Avila: la data fissata è quella ormai tradizionale: da lunedì 28 gennaio (sera) a sabato 2 febbraio (mattina) 2013. Tema: “La pedagogia delle tre virtù - amore vero, distacco e umiltà: dottrina e pratica educativa”.

Il primo giorno (martedì) sarà animato da P. Saverio Cannistrà, Preposito Generale. Nei tre pomeriggi seguenti (mercoledì-giovedì-venerdì), il P. Francisco Javier Sancho Fermín del CITeS svolgerà la parte dottrinale, a partire dai testi di S. Teresa d’Avila; le mattinate saranno invece dedicate a un lavoro seminariale introdotto dall’esperienza di alcuni Maestri delle nostre Case di Formazione, e all’incontro con una traduzione contemporanea della pedagogia teresiana delle tre virtù, proposta dalle Suore Carmelitane Teresiane.

  1. L’Incontro Studenti d’Europa: l’appuntamento triennale per i nostri giovani in formazione, si svolgerà a Snagov (Romania), da lunedì 16 a sabato 21 agosto 2013. Il tema sarà legato alla lettura del Castello Interiore.

  2. Secondo le preferenze espresse dai Provinciali presenti a Snagov, la prossima Assemblea Generale CEP si terrà a Dublino (Irlanda), dal 21 al 25 ottobre 2013. Anche per i Provinciali, la tematica di fondo terrà conto del comune lavoro di rilettura del testo teresiano: “Castello Interiore: cammino di fede per l’uomo contemporaneo. Riflessioni e esperienze”.

  3. Il Comitato Permanente decide di riunirsi la prossima volta lunedì 14 gennaio 2013 a Dublino (Irlanda).

La riunione termina alle ore 21.00. Rendiamo grazie a Dio

P. Angelo Lanfranchi - Segretario

IV.- DOCUMENTACIÓN DE N. P. PROVINCIAL

1.-Dia de la Provincia 2012

¡Feliz día de la provincia para todos! ¡Feliz día de nuestro padre, san Juan de la Cruz!

Burgos, 14 de diciembre de 2012

A los hermanos y hermanas que, extendidos por el mundo, sentís a la provincia de Burgos como algo muy vuestro: Paz en Jesús, que viene.

Os escribo para felicitaros en este día de San Juan de la Cruz, que, como sabéis, es el patrono de nuestra provincia; él nos acompaña con su luz de testigo privilegiado del amor de Dios en todos los momentos de nuestra historia.

Tengo especialmente presentes a los hermanos y hermanas enfermos y ancianos, quienes, con su entrega generosa, han hecho y hacen de nuestra provincia una presencia fecunda y misionera al servicio de la Iglesia; son el mejor tesoro que el Señor nos ha concedido. Y también recuerdo con especial cariño a los jóvenes que están en las diversas etapas de la formación y que son la mejor esperanza para que el Carmelo teresiano siga transmitiendo a las nuevas generaciones el carisma que nos legaron nuestros santos Padres.

Permitidme que acompañe mi carta con algunos textos de san Juan de la Cruz, nuestro patrono, que sean como la luz y guía de nuestro caminar.

1.- “Matando, muerte en vida la has trocado”. Puede parecer sorprendente que estemos celebrando el día de la provincia cuando, por otra parte, estamos inmersos en un proceso de reestructuración, que puede acabar con la provincia. ¿No es una incoherencia? Creo que no, porque lo que nos mueve a cambiar no es otra cosa que un deseo y una llamada a afianzarnos más en Dios. Recordando al grano de trigo que muere para dar mucho fruto (Jn 12,24), también nosotros podemos decir que si estamos en este proceso de reestructuración es precisamente por amor a la provincia en la que hemos aprendido a entender y entregar la vida como carmelitas teresianos.

Sé que no es fácil dar este paso, que supone para nosotros un desgarrón afectivo. Pero estas violencias profundas por amor, que acontecen en lo más íntimo, abren camino en el mismo barro, afirman la libertad en la misma esclavitud, abren surcos de esperanza cuando todo parece terminar. Y no podemos ir a las tierras nuevas por caminos no sabidos dejándonos llevar por la corriente, ni forzados por los datos sociológicos; para esta aventura necesitamos una profunda espiritualidad teologal. Con el bastón de la fe, con la alegría de la esperanza y con la llama del amor podremos caminar, para renacer a otra manera de vivir, con horizonte nuevo, con mentalidad nueva, con una insaciable apetencia de más vida.

2.- “¡Oh noche que juntaste Amado con amada, amada en el Amado transformada!”. No pretendo decir que la actual crisis que, en tantos sentidos, estamos viviendo junto a muchos de nuestros contemporáneos, se identifique en todos sus matices con la noche que nos describe san Juan de la Cruz. Pero sí creo que nuestra actual situación tiene mucho de noche, de no saber, de andar a tientas y a oscuras; sí creo que podemos aprovechar este tiempo como una gran posibilidad para fortalecernos en la fe, para afianzarnos en la esperanza, para crecer en el amor. La noche, por la fe, se vuelve claridad. La noche, por la esperanza, se vuelve madrugada. La noche, por el amor, se hace familia.

También los tiempos sombríos son una oportunidad para entrar adentro, donde el Espíritu enciende la llama del amor que nos enamora de Dios, donde brota la confianza ciega en su bondad, donde se realiza nuestra transformación en su alegría. Ningún tiempo es imposible para Dios. Nada le ata las manos si nosotros somos capaces de mirar los levantes de la aurora que Él abre ante nuestros ojos. Se pueden apagar algunas luces, pero su Luz no se apaga; se pueden secar nuestras fuentes, pero su Fuente mana y corre aunque sea de noche; se puede apagar nuestro fuego, pero su Llama, la que nos hace místicos y cercanos a las necesidades de los más pobres, con locura de amor en las entrañas, sigue siempre viva.

3.- “De cuyo consentimiento el misterio se hacía”. Nuestra vida es un Adviento cuando miramos a María como la mujer donde se hace el misterio de Dios. De Ella aprendemos a creer. Con ella nos abrimos a la Palabra creadora. María nos hace valientes para confiar que Dios hará en nosotros lo que hizo en las frescas mañanas de nuestros orígenes. María nos enseña a vivir al aire del Espíritu.

Dejar la ausencia para entrar en la presencia de Dios, vivir con mística los dolores y gozos de la vida, tener dentro un porqué profundo, convertir los contenidos de la fe en alimento del diálogo amoroso con quien sabemos nos ama, ponernos el delantal para servir a los que peor lo pasan… esto nos enseñan María y todos aquellos que la han escogido como Señora. María nos quita los miedos que nos nacen cuando queremos sobrevivir a toda costa y nos pone confiadamente en las palmas de Dios, que guía nuestra historia, la de todos los hermanos y hermanas que formamos la provincia.

4.- “Los ojos deseados que tengo en mis entrañas dibujados”. Todos llevamos dentro dibujado el rostro de Jesús. Es nuestro mayor tesoro. Es el dibujo de la fe, sobre el está el dibujo del amor. Cada encuentro con Él nos ayuda a descubrir la dignidad y belleza de todo ser humano. Día a día nos damos a Él por entero, como respuesta a la entrega que Él nos hace a nosotros por entero. La vida de Jesús es nuestra vida, su evangelio el nuestro, su pasión por el Reino la nuestra, su compasión la nuestra, su voluntad la nuestra. . . Él, nuestro; nosotros, de Él. “Cristo es mío y todo para mí”.

Jesús es fiel y nunca abandona a sus amigos. ¡Qué bien lo expresa nuestra Madre Teresa cuando narra la fundación de Burgos! Fuera los temores, porque “El mismo soy”. Fuera toda disculpa para no avanzar, porque “Yo soy la verdadera calor”. Fuera todo desánimo, porque que ha prometido que “Él sería con nosotros”. Fuera toda desconfianza, porque “Dios ha de salir con su obra”.

5.- “Está el alma en este punto en cierta manera como Adán en la inocencia, que no sabía qué cosa era mal porque está tan inocente que no entiende el mal ni cosa juzga a mal”. El amor y la compasión, la bondad y el acompañamiento, la sencillez son nuestra forma de contar a Dios a los que nos rodean. Por pura gracia Dios nos ha hecho así. Vivir en la inocencia del amor, sin pecado, y andar con los pecadores, sin juzgarlos, en gratuidad, es el milagro patente que nos deja Dios a su paso.

Ignorantes de muchas cosas que antes llenaban nuestra cabeza y eran nuestro orgullo, limpios para seguir creyendo en los paisajes que todavía no existen, apasionados por Dios y por el mundo. Así quedamos cuando oramos y nos atrevemos a estar un poco metidos en la grandeza de Dios, cuando ofrecemos nuestra pequeñez como cuna para su amor, cuando juntamos nuestro ser con el Ser suyo, que no se acaba.

Así sueño yo a nuestro grupo de hermanos y hermanas de la provincia: limpios para mirarlo todo con los ojos de Dios, compasivos con el dolor de los que sufren, gratuitos para dar como hemos recibido, audaces para ir juntos con Jesús. Esto deseo: que seamos gentes que aman, porque sin amor no tenemos derecho a situarnos como una pequeña semilla en medio de los pueblos. Cuando amamos como Jesús somos una eucaristía que prolonga, contagiamos el misterio de Dios, somos samaritanos en los caminos para curar heridas, como lluvia que cae y permite que broten las semillas escondidas en la tierra.

6.- “En este estado de vida tan perfecta siempre el alma anda interior y exteriormente como de fiesta, y trae con gran frecuencia en el paladar de su espíritu un júbilo de Dios grande, como un cantar nuevo, siempre nuevo, envuelto en alegría y amor en conocimiento de su feliz estado”. La alegría del Espíritu es nuestra forma de vivir y de evangelizar. La alegría es la señal de que no estamos engañando en las cosas de Dios. Cantar y caminar, porque con alegría y libertad se ha de andar el camino. En la alegría se nos asoma la gracia de Dios. La alegría es nuestra forma de estar en la vida, de vivir y caminar en el Espíritu.

La alegría nos da fuerzas para anonadarnos en la pequeñez de quien no pretende grandezas y se pone a servir. Solo con alegría podemos anunciar un vuelco radical en nuestro mundo, en el que los pequeños estén arriba y los grandes abajo, como cimiento. Con la alegría somos misioneros. Venimos de hombres y mujeres, que lo dejaron todo, y se encontraron con el Todo. Ellos son un desafío para nosotros, nos dicen que es posible desaprender para aprender a vivir de otra manera.

¡Feliz día de la provincia para todos! ¡Feliz día de nuestro padre, san Juan de la Cruz! Recibid mi abrazo y mi cercanía. Vuestro hermano: Pedro

2.- Nuestro hermano Rafael, nuevo diácono para servir al Evangelio

Las maravillas que Dios hace acontecen en el hondón del alma, pero a veces se asoman y se hacen visibles en la alegría compartida. De todo hubo ayer en la catedral de Cuenca, donde Mons. José María Yanguas, obispo de esa iglesia, ordenó de diácono a nuestro hermano Rafael.

En un marco de extraordinaria belleza –tanto la catedral como la parte antigua de la ciudad son dignas de visitar- recibió Rafael un gran don para la Iglesia: servir como Jesús, en actitud obediente al proyecto del Padre. Con rostro sereno y gozoso, consciente de la fuerza del Espíritu que recaía sobre él, Rafael recibió el don para convertirlo, día a día, en tarea.

María, tan presente en las lecturas de la Eucaristía como en la homilía del Pastor de la Iglesia de Cuenca, dio al acto la verdadera hondura que tiene: Dios, mendigando a su criatura, ofreciéndole una diaconía, para llevar el Evangelio en las manos y en la palabra, en todo el ser.

La Navidad se nos adelantó en el diaconado de Rafael, porque Jesús siempre nace en nuestro mundo cuando alguien sirve a la Eucaristía, a la Palabra, a los pobres.

Los padres de Rafael, hermanos de las comunidades de Burgos, amigos sacerdotes de Soria, Burgos y Cuenca, religiosas –de modo especial las Esclavas Carmelitas de la Sagrada Familia- y laicos, las carmelitas descalzas de Cuenca desde la clausura, y tantos hermanos y hermanas desde la distancia, vivieron y viven con inmenso gozo el diaconado de Rafael.

Nos alegramos con nuestro hermano, a la vez que le felicitamos. Damos gracias a Dios por ser tan espléndido en sus dones, y a María por marcarnos el camino de la verdadera diaconía. Agradecemos a Mons. José María, por su disponibilidad y acogida y, en él, a la Iglesia de Cuenca; todos hicieron que nos sintiéramos como en casa. ¡Feliz Navidad! Pedro, provincial.

3.- ¡FELIZ NAVIDAD 2012!

Solo algunos lo esperan, pero Jesús nos busca a todos. No hay sitio para Él en la mentalidad de muchos, pero Jesús llama a todas las puertas como un mendigo de amor. Crisis diversas recorren los pueblos como una amenaza, pero Jesús viene como luz que transfigura el mundo.

Viene Jesús. Jesús siempre viene. ¡Qué alegría tan nueva! Viene Jesús. Viene el Amor. ¡Qué sorpresa tan inaudita! Nada le ata las manos. Pasados los fríos de todos los inviernos, viene Jesús cantando la alegría de la primavera. Él es la Navidad, el sentido de esto que llamamos vida. Su amor hace nuevas todas las cosas. Su presencia entre nosotros cambia el destino.

¡Jesús! ¡Qué pequeño le ha hecho el amor! Entra por la puerta de atrás, donde siempre están los que no cuentan. Apenas mete ruido, pero su fuente de gracia no deja de manar. De su plenitud podemos recibir gracia tras gracia, porque la vida verdadera está en sus manos. Abre con su paz escenarios de vida y no de muerte. A la tierra le ha nacido Dios. Se ha juntado a nuestra nada el ser que no se acaba. Ya toda fragilidad es sostenida por su amor. Es Niño y ya es Señor. Es pan y ya se parte. Apenas nace y ya está la cruz en el horizonte. Por amor. Para la vida de todos.

Nacido de Santa María Virgen, porque su sí lo ha traído a la tierra, relumbra como una estrella, para que pongamos en Él los ojos. El hijo de María y de José es el Salvador. Es tiempo de emprender el camino hacia Jesús, superando los fríos de la mañana. Es tiempo de mirar con gratitud, de saborear con calma su gran don entregado. Es tiempo de creer, de confiar. Es tiempo de abrazar la Palabra que nos salva, de besar la ternura, de danzar al son de su gracia. Es tiempo de amar a los seres humanos de una manera humana.

Jesús habla en el silencio y, en silencio asombrado, le damos espacio en el corazón. Jesús es amor; va más allá de los amores y solo, en adoración prolongada, crece su presencia en los adentros. Nace en Belén, la casa del pan, para ser pan partido y repartido para la vida del mundo. Jesús, amor entregado por el Padre, despierta las músicas del Espíritu para mostrar al mundo el rostro de una humanidad en crecimiento infinito hacia el amor solidario, la compasión y la ternura, la comunión y la paz.

Jesús es Dios con nosotros. Jesús es Dios abrazándonos por dentro. Misterio de Dios y del hombre, juntos. Recreación de nuestra humanidad en la imagen de su humanidad. ¡Que se nos despierte la fe dormida y cansada! ¡Que nuestro corazón se abra a la alegría! Jesús es lo más real, lo más decisivo, se ofrece como verdad a la capacidad de verdad que hay en el hombre. Con Él nace y renace la esperanza. ¡Vamos también nosotros a adorarlo! ¡Feliz Navidad! Pedro, provincial.

4.- ¡Bienvenido, P. Emilio!

Mañana, día 7 de enero, viene a Burgos el P. Emlio Martínez, Vicario General, para realizar la segunda parte de la Visita General a la Provincia en las comunidades de España. ¡Bienvenido! Nuestra puerta está abierta para recibir al hermano que viene a alentarnos en el camino del seguimiento de Jesús. No caminamos de forma aislada. La visita de nuestro hermano es una experiencia de comunión con toda la Orden. Lo recibimos ccon la sencillez y la verdad con que se reciben unos hermanos a otros. La visita es para nosotros un motivo grande de alegría al saber que nuestra vida, presente en las comunidades, interesa a los hermanos del Gobierno General. Durante estos días -más de un mes, concretamente hasta el día 15 de febrero-, tendremos una excelente oportunidad para acercanos, con la luz de nuestro hermano, el P. Emilio, a nuestra vida, para ver si caminamos en verdad con lo que hemos profesado. Estamos seguros de que esta visita será para todos nosotros una experiencia de gracia, una epifanía de Jesús que viene a saludarnos con la paz y la fortaleza. Que San Juan de la Cruz, nuestro patrono, y el Beato Eufrasio, nuestro testigo, nos ayuden a no cruzar de prisa este paisaje, que es oportunidad nueva para crecer en nuestra vida. Pedro, provincial.



5.- Felicidades al P. Norberto, Decano de la Provincia

No sé si fueron las nieves del Mampodre las que te hicieron fuerte como un roble; no sé si fueron los ricos pastos de tu pueblo los que te dieron tanta fortaleza; no sé si fue la fe recia de tus padres la que empujó imparables tus pies de misionero. No lo sé.

Pero sí sé, y sabemos todos, que te hemos visto muchos amaneceres abriendo brechas por doquier al Evangelio, que te hemos visto recrear con dones sembrados en tu debilidad a los hermanos que estaban a tu lado, que te hemos visto, sin volver la vista atrás, recrear con la esperanza el horizonte.

Sí sé, y sabemos todos, que no te has guardado nada para ti, lo has dado y lo das todo, -¡cuánto perdón y gracia recibidos en la oración y dados a manos llenas en misión-, que has compartido con la gratuidad de las fuentes que riegan los valles frondosos de tu pueblo toda esa sencilla y eficaz sabiduría que el Espíritu te ha dado hora tras hora.

Sí sé, y sabemos todos, que te has reído de los miedos y has afrontado las dificultades de la vida con una valentía infrecuente, que has abierto surcos en la tierra donde la obediencia te ha enviado.

Sí sé, y sabemos todos, que todo tu ser es para Dios, pues a Él te consagraste por entero, a Él y a la Señora del Carmelo, desde las primeras luces de la aurora.

Ahora, cuando los años ya pesan en tu cuerpo, tan partido en mil eucaristías hechas vida, volvemos contigo los ojos al Dios grande para darle las gracias por tu vida, tan fecunda en España y las Américas.

Eres el Decano de la Provincia, pero en ti seguimos descubriendo los ojos inocentes, generosos, de aquel niño que corría tras los jatos por la calles y valles de Acebedo. Gracias, Norberto.

Eres el Decano y a ti acudimos para que partas con nosotros tu capa de profeta, pues necesitamos tu aliento, tu fe recia, tu estilo fiel de vivir de carmelita. Antes de irte, dinos lo que sabes, compañero, hermano, amigo y testigo fiel de tantas cosas.

¡Felicidades, Norberto! Todos los hermanos y hermanas de la Provincia, con toda tu familia y amigos, nos unimos gozosos a tu fiesta. Que Dios te bendiga y tú sigas bendiciéndonos desde la atalaya de tus noventa y dos años. Pedro, provincial.



6.- Ordenación de Fray Gilberto en Tupa Roga (Asunción)

A Gilberto, hermano, sacerdote de Cristo para la Iglesia

Descalzos, por una inmensa alegría, nos acercamos a ti, zarza ardiente donde se realiza el misterio. Tu vida joven habla de tu opción clara por Jesús, el Señor de tu vida. Y Jesús, por pura gratuidad, quiere hablar, en tu sacerdocio, de su amor entregado hasta el extremo. ¡Qué maravilloso intercambio de amistad la de Jesús contigo!

El pueblo está esperando tu ordenación sacerdotal de manos de Mons. Gonzalo del Castillo –muchas gracias hermano Gonzalo-. Los pobres están esperando la verdad de tu vida. Sí, Gilberto, los pueblos siempre están esperando a Jesús. Porque “si pierden la guía, que es el buen Jesús, no acertarán el camino” (6M 7,6). Y tú has sido llamado para poner delante de ellos la humanidad de Jesús, su libertad para amar y perdonar, su paz, su bondad, su vida, la que de verdad sabe a vida. ¡Qué tarea tan apasionante!

¿Qué te ha pasado en el camino, Gilberto? ¿Quién te ha ido ganando el corazón para el Reino de Jesús? ¿Quién te ha enamorado? Intuimos secretos, escondidos a la luz de nuestras miradas, que tú nos irás desvelando por el camino. La voz que has oído en el silencio: “tú eres mi amado”, ya se asoma en tu alegría, en tu entrega. El Espíritu ha llenado de vida tu pozo escondido; ahora tu vida es una cristalina fuente para que muchos sedientos se acerquen a beber.

¡Dichoso tú, Gilberto, que has creído! Lo que te ha dicho el Señor se cumple hoy. Tú eres señal de amor del Dios que nunca defrauda, porque es amigo de amar y de darse por entero. Si te mantienes siempre unido a Jesús, por más oscuro que aparezca el horizonte, habrá cada día una madrugada refrescante, los lamentos dejarán paso a cantares nuevos, siempre nuevos. Si sabes que todo es gracia, repartirás la gracia a manos llenas.

Gracias a la fuerza creadora de la Palabra, eres un detalle de Dios para su Iglesia, un icono de la luz en las cañadas oscuras, una fortaleza para las rodillas vacilantes. En cada eucaristía celebrada y vivida por ti, leeremos el amor entregado de Jesús para la vida de todos. Contigo miraremos la obra de Dios, para descubrir en su ternura entrañable la dignidad y belleza de todo ser humano. Eres, con Jesús, buen pastor. Como Él, vas a dar vida dando tu vida, vas a levantar la vida caída con el perdón a manos llenas, vas a enseñarnos a respirar el mismo aire del Espíritu que Él respira. ¡Qué suerte la tuya y la nuestra! ¡Hágase en ti su proyecto de vida plena para todos!

Jesús pone en tus manos su pan y su vino, alimento para todos los caminantes. Y una pasión de Evangelio, misionera, quemándote por dentro. Para que salgas a buscar lo que está perdido, a poner amor en la mesa del mundo, donde no hay amor. Te cansarás en las tareas, el polvo se te pegará a veces a los pies, pero junto a Jesús siempre encontrarás el descanso, y la vida te sabrá a nueva cada día. Después de hablar de Jesús a los demás, Él te esperará para hablar contigo, de corazón a corazón. Sus signos de vida, sencillos y verdaderos, serán carne de tu carne, humanidad nueva en la tuya, derroche de un pan partido y repartido. Él nunca se cansa de dar, todo viene de su fuente; solo su amor es digno de esa fe que propondrás a las gentes.

¡Deja, Gilberto, que hoy Jesús te vista de fiesta, que todos, en tu querida madre, te vistamos de fiesta! La fiesta es el amor que se entrega hasta el extremo, la alegría en la que se asoma la gracia, domo decía tu paisana Chiquitunga. Necesitamos verte, así, de fiesta, con ganas de imaginar el mundo nuevo que Dios quiere, cantor de sus maravillas allí donde seas enviado. Esto es lo que te ha enseñado María, la Madre del Carmelo, en tantos cruces de miradas.

Te impondremos las manos para que el Espíritu sople sobre ti sus inspiraciones creativas y te anime en las horas difíciles para poder tú animar a los que están en dificultad. Pon tu vaso debajo de su fuente para que bebas en abundancia y trabajes por la reconciliación, el más bello de los paisajes del Espíritu.

Todos nosotros: tu querida familia, tus hermanos y hermanas del Carmelo, de modo especial los del Vicariato de Uruguay-Bolivia-Paraguay y todos los que formamos la Provincia de San Juan de la Cruz de Burgos, tus amigos, los pobres de la tierra, alabamos y bendecimos a Dios que te ha llamado para una obra tan buena. Nos alegramos contigo; no sabes cuánto. Te felicitamos con todo el corazón. Junto con santa Teresa de Jesús y san Juan de la Cruz, te deseamos un comienzo, de bien en mejor cada día, de esta hermosa aventura, que lo es para toda la eternidad, diciendo y viviendo las palabras de Jesús que, hoy, pone en tus labios: “Tomad, esto es mi cuerpo… Esta es mi sangre, sangre de la alianza, derramada por todos”. Gracias, Señor, por este don tan grande para la Iglesia, para el Carmelo Teresiano. Pedro, provincial.

7.- Hoy comienza el postulantado en El Prado (Montevideo) para jóvenes uruguayos

A los hermanos uruguayos que inician el postulantado en El Prado (Montevideo)

Con mucha alegría me acerco a ustedes para expresarles, por medio de unas palabras de aliento, la comunión y el gozo de toda la Provincia de Burgos por el camino vocacional que ahora empiezan. Después de años de sueños, ustedes recogen el fruto de tanta oración de intercesión y de tantos anhelos de hermanos que han deseado que la belleza del Carmelo Teresiano tuviera raíces sólidas en la querida tierra uruguaya. En ustedes está significada la determinada determinación del Carmelo del Vicariato de Uruguay-Bolivia-Paraguay de encarnarse cada vez más esa tierra, que es la ustedes. No dejen de luchar para que esto se realice, ya que “la lentitud en el esfuerzo es extraña a la gracia del Espíritu” (San Ambrosio).

Pongan desde el primer día los ojos en Cristo, pues el Carmelo Teresiano no tiene otro sentido más hondo que el de vivir en obsequio de Jesucristo. Cristo es buscador de encuentros, ustedes lo saben muy bien porque se han visto sorprendidos por su llamada. Con mil historias iniciadas, han sido invitados a una historia nueva, con un nombre nuevo que ustedes llevarán escrito en el corazón.

Con palabras de la Santa Madre Teresa, les digo: “Mientras puedan no estén sin tan buen amigo… ¿Piensan que es poco un tal amigo al lado?” (C 26,1). En los días luminosos le tendrán siempre al lado. Cuando entren en la noche del sentido y no se entiendan ni le entiendan, Cristo les acompañará y les llevará al monte, al mar, al desierto o a la otra orilla para que ensanchen el espacio de sus tiendas y vean con más claridad el por qué profundo de sus vidas. Nunca les abandonará.

Cristo les enseñará a orar en los momentos de intimidad. El Carmelo Teresiano es oración, y, gracias a ella, experiencia de Dios. La Iglesia nos acoge como hermanos que tienen como quehacer la oración. Lo que más embellece la vida del ser humano es la amistad con Dios, cultivada día tras día en la oración. No se acostumbren a los caminos trillados, entréguense por entero a Cristo para que Él inunde con su gracia sus vidas. “¿Quién más amigo de dar si tuviese a quién?” (F 2,7). Sin quitarles nada, les dará todo, con tal de que le den lo poquito que tienen.

En el camino descubrirán que “gran mal es un alma sola” (V 7,20) y que la belleza de la vocación del carmelita teresiano está en la comunidad. Buscamos a Cristo en comunidad, junto a los hermanos y hermanas de hoy y, contando también, con los hermanos y hermanas que nos han precedido. Con ellos tendrán ustedes que iniciar un camino de diálogo y aprendizaje, de amistad y ayuda mutua. Sobre todo, la lectura asidua, desde el primer día, de nuestros Santos Padre Teresa de Jesús y Juan de la Cruz, les ayudará a entender que el silencio es fecundo cuando se abre a la Palabra, que la soledad es sonora cuando está habitada por Dios, que el encuentro con la Trinidad es cena que recrea y enamora, que, en definitiva, les ha tocado un lote hermoso porque las grandezas de Dios no se pueden contar.

La vida del carmelita, conviene que lo sepan desde ahora, es una parábola de Dios para la humanidad. La transfiguración que Dios nos regala en los momentos de intimidad con Él y con los hermanos es para acompañar a tantas personas que tienen el rostro desfigurado por el hambre, el sinsentido, el dolor, la noche.

¡Enhorabuena, hermanos! Ustedes son la alegría de Dios y la nuestra. Y sepan en todo momento que les acompaña María, la Madre del Carmelo, la viña florida que llena de buen olor todo los valles de lágrimas.

¡Feliz camino, hermanos! ¡Dichosa aventura! Gracias por querer hacer realidad los sueños de Dios para el pueblo uruguayo y para todos los pueblos. ¡Que Dios les bendiga! Reciban cada uno el abrazo entrañable de todos nosotros: Pedro, provincial, y hermanos y hermanas de la Provincia. Pedro, provincial.



8.-¡Bienvenido, Papa Francisco!

De la sorpresa a la alegría.

De la expectación a la paz.

De los discursos a la oración.

De mirar desde arriba a aceptar, desde abajo, una mirada.

De todo lo demás a la belleza del Reino de Jesús.

De la injusticia a la cultura del encuentro.

De los ropajes que esconden lo esencial a la verdad desnuda del Evangelio.

De la pereza a las madrugadas orantes.

De los poderosos a la mirada atenta a los pobres.

¡Qué bien nos habla tu vida de Jesús!

Gracias hermano, amigo, pastor.

Con palabras de Santa Teresa te decimos:

"Nada te turbe, nada te espante. Quien a Dios tiene nada le falta. Solo Dios basta".

Los carmelitas teresianos, hermanas y hermanos, que formamos la Provincia de San Juan de la Cruz de Burgos te damos la más cordial bienvenida. Cuenta con nuestra oración, nuestro cariño, nuestra vida. Que la Madre del Carmelo te bendiga. Pedro, provincial.

9.-Bodas de diamante del P. Benito

"Aquí hay un niño que tiene cinco panes y dos peces. Pero ¿qué es esto para tantos?" En este texto del evangelio de Juan te veo reflejado, hermano. Tú, con muchos años y muchos caminos misioneros a tus espaldas, sigues ofreciendo, como la inocencia fresca de un niño, tus cinco panes. Y lo haces en este momento en el noviciado de Florida, entregando tu vida a los jóvnees que llaman a nuestra puerta, para hacer de ellos verdaderos artesanos de lo carmelitano.

Tu cumpleaños (83) coincide con tu cumpleaños sacerdotal (60). ¡Felicidades! Tu insistencia en la entrega hace de tu vida, para muchos, una madrugada de Evangelio. Gracias. Y en ti, gracias a todos los hermanos, en los que el cansancio de la vida no ha disminuido ni un ápice su entrega misionera. Gracias al Espíritu.

Te regalamos cinco palabras de Jesús en esta hora tuya, que es la suya y, por eso, la de todos. Son palabras muy sacerdotales.

"Esto es mi cuerpo, que se entrega por vosotros". ¡Qué palabras tan bellas! Tú las has dicho y vivido en tu vida sacerdotal, en tus eucaristías. Con ellas has hecho visible tu entrega, has dejado pasar por la fragilidad de tu cristal la fecundidad del Evangelio. La entrega es el fundamento de tu vida. Gracias.

"El primero entre vosotros pórtese como el menor". Hacerte pequeño, vivir entre los pequeños, caminar con ellos, creer con ellos, vivir la comunidad con ellos. Este es el estilo de vida que Jesús te ha contagiado y que tú vives. Gracias.

"Orad para no caer en la tentación". Ya sabes mucho de fragilidades, de caídas, de achaques, de tentaciones. Nosotros también lo sabemos, porque eres de nuestra misma pasta. Por eso, hoy, oramos por ti, para que no caigas -ojo con los traicioneros agujeros del campo donde pacen las vacas-, para que nunca se aparten tus ojos de Jesús.

"Padre, perdónalos porque no saben lo que hacen". Sabemos que ésta es tu súplica en este día grande para ti. Perdonar todo, perdonar a todos. No llevar cuentas del mal. Porque hay mucho que celebrar y que gozar, compañero. Porque Dios es así.

"Padre, a tus manos encomiendo mi espíritu". Con un abandono confiado, así te vemos. Sabedor de que estás en buenas manos. Como un niño, en el regazo de la Madre del Carmelo, a quien tus padres te enseñaron a mirar y querer desde la cuna en tu querida tierra burgalesa.

Todos los que formamos la Provincia de Burgos te acompañamos en este día, te felicitamos, oramos por ti. Nos alegramos con tu comunidad del noviciado, con las carmelitas contemplativas, con los carmelitas seglares de Florida. Gracias. Pedro, provincial.



10.-¡Feliz Pascua de Resurrección!

¡Aleluya!

Testigos de Jesús en esta hora.

Con las puertas abiertas a la Vida.

Misioneros, enviados, en éxodo hacia el mundo,

Con una gratuidad, que se hace luz en los caminos.

Testigos de Jesús en la mañana.

Recreados por la gracia madrugadora.

Llenos para siempre de Evangelio.

Dispuestos a celebrar tanta vida con el pueblo.

Testigos de Jesús, aquí y ahora.

Sorprendidos por la bondad y la ternura.

Llevando siempre un milagro entre las manos,

que embellece la fragilidad de nuestro barro.

Testigos de Jesús a todas horas.

Ungidos con el don de la alegría.

El perfume no se puede guardar en un sepulcro;

hay que cuidar con él la vida herida.

Testigos de Jesús, que ven y creen.

Ver a Jesús en los adentros, creer en Él,

amarle y, con su amor, amar a todos.

Vivir en comunión en medio de la Iglesia.

Con el delantal siempre puesto para servir y dar la vida.

¡Qué don tan grande!

¡Qué sentido tan nuevo para la vida!

¡Qué alegría creer en ti, Señor Jesús!

Gracias por romper la corteza de nuestra tierra

y sembrar en ella la flor de la esperanza.

¡Cuánta tarea misionera por delante!

Con la Señora de la Pascua, siempre al lado.

¡Aleluya!

¡Feliz Pascua! Paz y alegría para todos vosotros, hermanos y hermanas de la Provincia de Burgos, peregrinos de Dios, con la mano en el tajo, para hacer, con el que Vive, un mundo nuevo. Un abrazo entrañable. Pedro, provincial.



11.-Profesión solemne de Fray Cornelio en El Prado

Tu profesión solemne es un don de la Pascua, que te permite decir, en tu pequeñez, una palabra grande y comprometida en el corazón de la Iglesia. Tu profesión solemne es un signo de la presencia viva de Jesús, que a todos nos llena de alegría.

¿Qué te ha pasado para que digas estas cosas ante muchos hermanos? Dinos lo que has visto en el camino. “He visto a Jesús”, nos dices. “Él ha cambiado mi vida, Él es mi vida. Todo ha sido cosa suya. Él me ha llamado. Todo es gracia. Quiero vivir en obsequio de Jesucristo. Todo te ofrezco, Señor”.

Sí, hermano. ¡Qué alegría! Jesús te da la fuerza del Espíritu para que ahuyentes los miedos que se meten por las rendijas. Jesús te da la paz del Espíritu, una y mil veces, hasta que nada te turbe, ni nada te espante, porque solo Dios basta. Jesus te da la alegría del Espíritu, como un perfume que todo y a todos alcanza.

La cosa empezó en Galilea, cuando tu mirada se encontró con la suya y quedaste enamorado de su bondad y compasión, asombrado de su forma de amar y vivir, fascinado de su Reino y de las bienaventuranzas. Sí, te encontraste con Jesús, misericordia que abraza tu pequeñez con su corazón, y te sentiste enviado a ser misericordia entre todos los pequeños.

Después de caminar muchos días y noches, poniendo tus pies en sus pisadas, en un cruce constante de miradas –¿recuerdas el “mira que te mira” de Teresa de Jesús y el “mirar de Dios es amar” de Juan de la Cruz?-, sabes que su palabra no defrauda, que sus dones no se agotan, que su mirada nunca deja de enamorar. Su Vida agita la vida y la recrea cuando ésta se acostumbra, su Plenitud colma de alegría todos los vacíos.

La comunidad del Carmelo Teresiano te acoge con los brazos abiertos. En tu oscuridad, los hermanos y hermanas, serán tu luz; en la prueba te darán la mano. A partir de ahora, todo lo tendrás en comunión con nosotros, todo lo tendremos en comunión contigo. En la comunidad celebraremos juntos a Jesús resucitado. En comunidad soplaremos juntos sobre la brasa de cada hermano para que la fe no se apague. La comunidad nos enviará, como misioneros, a anunciar el Evangelio de Jesús. A la comunidad volverás con todos nosotros para contar las cosas del Amigo, mientras partimos su pan y bebemos su vino.

Gracias, Cornelio. Gracias a Jesús, el Señor. En tu Sí vemos que el invierno ya ha pasado, que las lluvias han cesado y ya se han ido; en tu Sí ya oímos el canto de la tórtola. ¡Jesús vive! ¡Camina con nosotros! Contigo, lo seguimos. “Señor mío, Dios mío”. Dichoso tú, que quieres ser para siempre de la familia de María, la Viña florida y la Estrella del mar, la Reina y Hermosura del Carmelo. ¡Felicidades! A ti, a tu familia, a los hermanos y hermanas del Vicariato, a las carmelitas contemplativas, a los carmelitas seglares, a tu madre. Un abrazo entrañable, fraterno, de cada hermano y hermana de la Provincia. Estamos contigo. Pedro, provincial.



12.-Fray Cornelio, diácono de Jesús para servir a los pobres

Cornelio, diácono de Jesús. ¡Qué alegría! Fuiste llamado para eso: para poner los ojos en Jesús, para ser de Jesús. Comunicarás a los demás lo que le escuches a Él en la intimidad de la oración. No hablarás de oídas, sino de esa sabiduría que Jesús te regala mientras camináis los dos juntos. Dirás, o harás, lo que Él te diga, como te ha enseñado la Madre del Carmelo, para regocijo de los pobres. ¡Qué camino tan apasionante! ¡Discípulo y misionero de Jesús!

Jesús te conoce. Te llama por tu nombre, te ama. A partir de ahora, tratarás de no entenderte como algo aislado. Eres diácono de Jesús, o Jesús es diácono tuyo, como quieras. En relación con Él, y Él contigo. Si le entregas el corazón, Jesús te entregará el suyo. Si le sirves con un corazón limpio, Jesús se pondrá a servirte con una ternura que te llevará muchas veces al asombro. Así te presentarás en medio del pueblo: como el que sirve desde la libertad, porque es amado. Solo sirve sin hacer daño el que ama.

Cornelio, seguidor de Jesús. ¡Qué maravillosa decisión la tuya: seguir a Jesús, poner tus sandalias en tus pisadas. ir siempre con Él! Estar siempre aprendiendo de Jesús, como quien estrena creatividad cada mañana, porque nunca se agota su riqueza. Mientras se ensancha tu vasija de barro y la gracia se te asoma en la alegría. Aprenderás a ser diácono de Jesús, siguiéndole, con ese atrevimiento que da el Espíritu para vivir como Él, a ritmo de bienaventuranzas.

Jesús te da la vida. Como un pastor, como el buen pastor, que solo sabe dar y cuidar la vida. No tengas ninguna duda acerca de esto. Jesús siempre tendrá tiempo para ti y tú ofrecerás el tuyo a los pobres que están en las orillas. Todo lo de Jesús ya será tuyo, y lo tuyo será para todos. Atrévete a ser diácono, a estar abajo. Nada de poder sobre los otros, nada de dominio sobre los pequeños, nada de prepotencias rancias; sería como desvirtuar la gracia más hermosa. Tú, Cornelio, has sido ungido para ser diácono de Jesús para los pobres, para ser servidor en gratuidad de la vida de Jesús que nunca acaba. Canta con los pobres en medio de las pruebas, danza con ellos en los tiempos más sombríos, porque la vida de Jesús se va abriendo camino y aparece, allá en el horizonte, la esperanza. Gracias, hermano. Felicidades. Todos los que formamos la Provincia de Burgos agradecemos a Dios el don que, en ti, nos hace a muchos. Nos alegramos contigo. ¡Feliz camino como diácono en la familia de María, la reina y hermosura del Carmelo, la que cuida y alienta la vida! Pedro, provincial.


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